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Dorival diz que Everton Ribeiro passou mal antes de empate do Flamengo: ”Foi um guerreiro”


Após o empate em 1 a 1 diante do Goiás, o técnico Dorival Júnior explicou algumas das suas decisões tomadas durante o jogo. Com muitos desfalques na partida, o técnico do

Flamengo

tirou Everton Ribeiro de campo aos 17 minutos do segundo tempo – substituído por Arrascaeta. Em entrevista coletiva, ele disse que o camisa 7 passou mal horas antes e que, mesmo assim, suportou muitos minutos em campo.

– O Everton foi valente e guerreiro hoje, porque ele teve uma indisposição grande no hotel, talvez nem entrasse em campo. Mesmo assim, ele suportou 60 minutos. Talvez tivesse que tirá-lo até um pouquinho antes. Mas um jogador desse nível você quer tê-lo o máximo possível em campo. O que ele conseguiu suportar foram esses 60 minutos, que foram importantes, mas não havia como deixá-lo junto ao Arrasca porque a condição dele não favorecia muito – explicou Dorival.

Sobre o confronto, Dorival fez questão de enaltecer a marcação forte que sua equipe teve que enfrentar em Goiânia. Para o treinador, também houve falta de paciência de seus jogadores para trabalhar mais as jogadas ofensivas. Por outro lado, elogiou o ponto de vista defensivo.

– Nós procuramos trabalhar da maneira correta, enfrentamos uma marcação muito forte. Não tivemos a dinâmica de troca de passe que nós sempre tivemos e demonstramos na maioria dos jogos. Com isso, é natural que você quando chegava à frente do gol adversário, eram jogadas muito forçadas. (…) Eu sinto, porque nós não tivemos essa paciência de trabalharmos a bola na frente da área adversária, invertermos o lado do jogo para que daí houvesse uma infiltração, uma penetração. De um modo geral, nós tivemos um comportamento muito bom defensivamente – analisou.

Gol de Matheus França em Goiás x Flamengo — Foto: Heber Gomes/AGIF
1 de 3 Gol de Matheus França em Goiás x Flamengo — Foto: Heber Gomes/AGIF

Gol de Matheus França em Goiás x Flamengo — Foto: Heber Gomes/AGIF

O gol do

Flamengo

também causou polêmica. Léo Pereira dividiu no alto com o goleiro Tadeu, e Matheus França empurrou para o fundo da rede. O árbitro marcou a falta, mas, após a revisão do VAR, foi aconselhado a rever o lance no monitor. Depois da análise, confirmou o gol, o que gerou revolta dos esmeraldinos. Dorival, por sua, citou seu espanto com ver o gol não validade pela decisão de campo.

– Pra mim foi normal. Na minha opinião, ele teria que ter confirmado o gol e depois visto se teria um problema ou não. Tanto é que a nossa reação foi de espanto na hora com tudo o que aconteceu. Mas tranquilo. Vamos em frente – disse.


Na Central do Apito, a comentarista Fernanda Colombo achou que houve falta no lance.

Dorival Júnior em entrevista coletiva — Foto: Fred Gomes
2 de 3 Dorival Júnior em entrevista coletiva — Foto: Fred Gomes

Dorival Júnior em entrevista coletiva — Foto: Fred Gomes

No próximo domingo, às 16h, o

Flamengo

faz o clássico com o Fluminense pelo Brasileirão. Antes, o time de Dorival Junior enfrentará o São Paulo pela semifinal da Copa do Brasil, no Maracanã. O Rubro-Negro tem vantagem após a vitória por 3 a 1 no jogo de ida.


MAIS TRECHOS DA COLETIVA DE DORIVAL JÚNIOR :


Comportamento tático do time:


De um modo geral, a entrada de cada um ela contribuiu de uma maneira ou de outra, ela melhora. Em muitos momentos, ela melhora em alguns quesitos, outros não. É um fato natural, porque você tem que ter uma adaptação rápida a uma situação que está esteja acontecendo. Eu abri do lado o Rodinei, porque ele tem essa característica de poder partir pra cima, de ser importante em jogadas que ele venha com a bola dominada. E com isso, fazendo uma dobra com o Matheus, nós poderíamos estar reforçados no sentido defensivo muito bem, e ofensivamente ele poderia uma possibilidade em aberto, porque ele tem um 1×1 muito agudo.

Marinho tentou trabalhar pelo lado, vinha com a bola por dentro, e nós precisávamos dessa bola um pouquinho mais de fundo. Foi um momento que também entraram o Matheus e o França, e deram uma mobilidade um pouco maior para a nossa equipe. Acho que aí sim foram importantes. E no mais, de um modo geral, a equipe se comportou relativamente bem. Não com a criatividade que nós sempre tivemos, porém, um jogo que nós temos que entender que foi muito difícil. Muito complicado de ser jogado.


Victor Hugo como referência no ataque


O que nós queríamos com o Victor era uma característica que ele tem. Ele sai bem da marcação, ele flutua muito bem. E ao mesmo tempo ele se faz presente na área. Como trabalhamos com o Matheus muito pouco tempo, em razão da saída do Lázaro agora praticamente em cima, eles estavam disputando finais de competição. O Matheus, o França, Peterson, enfim. Eles estavam em finais de competição, então eles trabalharam muito pouco com a gente. Achei arriscado naquele momento já entrar com o Matheus, já que ele havia feito pouco os trabalhos. A característica do Victor poderia ter preenchido desde que nós conseguíssemos chegar pelos lados do campo como sempre chegamos, com jogadas de combinação. Ai sim o Victor seria importante, porque ele tem cabeceio, ele tem definição, ele bate bem muito bem.

Ele protege, ele escora, ele segura, ele sustenta. É um jogador que tem tudo para que também possa em uma necessidade se estabelecer nessa função. Mas acabou não acontecendo como pensávamos. O Goiás tinha duas linhas muito próximas e estavam muito difíceis de serem difíceis infiltradas. E com isso, transitávamos bola, não tínhamos a paciência suficiente e procurávamos uma jogada por dentro, onde eles estavam muito bem congestionados, armados e posicionados. Nós tínhamos que ter muito cuidado com isso. No segundo tempo nós melhoramos isso, porém, não fomos tão agudos quanto já fomos em outros momentos. Deixamos de ter as jogadas em quantidade que sempre fizemos com outros adversários. Com isso, seria talvez, o diferencial do Victor seria mostrado nesse sentido, se as bolas chegassem pelos lados e houvesse os cruzamentos, com as infiltrações.


Semi da Copa do Brasil


Nós temos que ter um jogo desenvolvido com muito cuidado. Acho que tudo que tem acontecido, nós temos pensado muito em todas as situações. Arrascaeta jogaria quatro partidas em sequência se fizesse a partida de hoje também. Nós estamos tentando, não é poupá-lo, mas evitar que uma situação se agrave. Por isso, nós estamos tendo todo cuidado possível com alguns jogadores para que não aconteça o que tem acontecido na maioria dos jogos que nós temos acompanhado. Sempre um jogador saindo com uma fisgada em algum local. Isso aí está mostrando o quanto é desgastante, não o ano que estamos fazendo, mas os dois anos de competições.

O número de jogos absurdos, isso aí a gente já não vai mais falar. Tem minado a capacidade das equipes de restabelecerem os seus times principais. A prova disso é o São Paulo hoje ter jogado com uma equipe totalmente modificada. Palmeiras na rodada anterior jogou com uma equipe totalmente modificada. Será que nós estávamos errados esse período todo que assim o fizemos? Exigiram a equipe principal contra o Ceará. Se tivéssemos feito, vocês viram a exigência do jogo contra o Vélez no meio da semana? Será que teríamos o fôlego que tivemos para virar aquela partida? É por isso que eu questiono muito e sigo aquilo que todos nós programamos internamente. Temos um departamento que trabalha única e exclusivamente com isso e nos respalda com muitos dados.

Acho que existe sempre uma ansiedade para quem joga, mesmo tendo um resultado como esse favorável. O futebol prega peças. Do outro lado, tem uma equipe muito bem preparada, treinada e com qualidades. A equipe que é finalista da Sul-Americana, então não é por um acaso que está na situação que está. Teremos um grande jogo, pode ter certeza disso. Isso serve de alerta para a nossa equipe (virada do São Paulo sobre o Atlético-GO) para que não cheguemos a um momento como esse. Por isso que vai a campo a melhor equipe possível.



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Distância do líder Palmeiras

Nós temos onze rodadas a serem jogadas. Tudo pode acontecer. Assim como o Palmeiras pode confirmar a condição que apresenta nesse momento. É uma diferença respeitável, mas vocês já viram muitas viradas em vários campeonatos. Aconteceu isso com o próprio

Flamengo

, em 2009, era 14º colocado. E em 2020 da mesma forma. Então vamos ter calma, paciência e continuar trabalhando com os pés no chão alicerçados pelos números que são passados e pelas condições de cada jogador. Eu gostaria de ter uma equipe sempre atuando em todas as partidas, mas com essa loucura que são as nossas competições, impossível de fazê-lo. Em respeito ao torcedor, eu tento colocar a melhor equipe possível em campo, sempre em condições de poder dar uma resposta. Até porque a grande maioria dos jogadores tem entrado mesmo que não inicie as partidas principais.



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