O Flamengo  não teve uma noite de grande expiração ofensiva e não conseguiu desempenhar o grande futebol apresentado recentemente contra o Goiás. Desse modo, o Rubro-Negro amargou um empate por 1 a 1, contra a equipe alviverde, no Estádio da Serrinha. O treinador Dorival Júnior falou sobre as dificuldades encontradas na partida.

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“Foi um jogo que procuramos trabalhar da maneira correta mas enfrentamos uma marcação muito correta. Sendo assim, não tivemos a dinâmica de passes que havíamos apresentando nos últimos jogos. Com isso, quando chegávamos na área adversária, insistimos em jogadas forçadas o que deu possibilidades ao adversário de nos atacar em contra-ataques. Não tivemos a paciência de trabalhar a bola na frente da área adversária. Contudo, de modo geral nos comportamos bem em campo, principalmente no setor defensivo. Na parte de criação que pecamos um pouco”, disse o treinador.

Além disso, Dorival também falou sobre o uso de Everton Ribeiro, Victor Hugo e Arrascaeta na partida, a presença do VAR no gol do Mais Querido, a briga pelo título do Brasileiro e a partida contra o São Paulo, desta quarta-feira, pela Copa do Brasil.

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Everton Ribeiro

“Everton foi valente e guerreiro hoje, porque ele teve uma indisposição grande no hotel e mesmo assim atuou em 60 minutos. Talvez tivesse que tira-lo até um pouco antes. Contudo, um jogador do nível dele, o treinador sempre buscará mantê-lo o máximo em campo. Os minutos em que ele atuou foram importantes, mas não foi capaz de deixa-lo junto com o Arrascaeta, por conta das condições físicas do jogador”.

Uso do VAR 

“Na minha opinião o gol foi normal. Até acho que o árbitro deveria ter confirmado o gol para depois ver no VAR se havia alguma irregularidade. Por isto, que a nossa reação foi de espanto na hora, com tudo que aconteceu, mas tranquilo, vamos em frente. Todavia, acho que a arbitragem não está agradando nenhum time do Brasil”.

Victor Hugo

“Queríamos utilizar uma característica do Victor Hugo que ele faz muito bem, que é sair da área e flutuar no campo ofensivo, se fazendo presente na área. Trabalhamos com o Matheus França e Mateusão pouco tempo. Além disso, esses jogadores vem de grande sequência de jogos pelo sub-20. Sendo assim, optamos pelo Victor Hugo. Ele é um jogador que tem tudo para se estabelecer nesta função de atacante. Contudo, hoje, não acabou da maneira que queríamos”.

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Arrascaeta 

“Se o Arrascaeta fizesse a partida de hoje seria quatro em sequência. Estamos tentando evitar que uma situação se agrave. Por isto, estamos tendo todo o cuidado possível com alguns jogadores para que não aconteça de perdemos jogadores por questões físicas. O número de jogos é absurdo, e isto tem desgastado muito as equipes. A prova disso, o São Paulo jogou hoje um clássico com uma equipe modificada. Exigiram a equipe principal contra o Ceará, vocês viram as dificuldades contra o Vélez? Será que teríamos folego pra virar aquela partida se tivesses em grande sequência de jogos sem mudanças? Então, eu sigo o que programamos aqui internamente”.

Brasileiro 

“Olha nós temos ainda 11 rodadas a serem jogadas e tudo pode acontecer. Assim como o Palmeiras confirmar a vantagem que tem neste momento. É uma diferença de pontos respeitável, mas já vimos muitas viradas em Campeonatos Brasileiro. Aconteceu isso com o Flamengo em 2009 e em 2020. Então, vamos ter calma e paciência e seguir trabalhando com os pés no chão. Em respeito ao torcedor eu sempre busco colocar a melhor equipe disponível em campo, mas a sequência de jogos é nociva”.

Copa do Brasil 

“Acho que existe sempre um ansciedade para quem joga. Mesmo tendo um resultado favorável no primeiro jogo, o futebol prega peças e do outro lado tem uma equipe muito bem preparada. É uma equipe que é finalista da Copa Sul-Americana. Pode ter certeza que teremos um grande jogo quarta-feira”.