COLUNA DO FLA: Marcos Braz, vice-presidente do Flamengo, viajou com a delegação do clube para Atibaia, no interior de São Paulo, a fim de estar presente na rotina em meio ao momento turbulento da equipe. Em contrapartida, como também é vereador na cidade do Rio de Janeiro pelo Partido Liberal (PL), o político acumulou faltas, ausência em votações e terá salário desfalcado pela Câmara carioca.

O cartola não participou das sessões plenárias de terça (08) e de quinta-feira (10), o que não era permitido pela Câmara, já que a mesma decidiu, recentemente, que a presença física dos vereadores é obrigatória — o trabalho estava sendo liberado por conta da pandemia. Já que faltou nesses dois dias por conta da viagem ao interior paulista, Marcos Braz terá corte proporcional no salário. Vale lembrar que a remuneração mensal pelo cargo político é de R$ 14.346,73.

Nesses dias que esteve ausente na Câmara, a Casa votou a criação da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), que terá como principal função fomentar e celebrar as Parcerias Público-Privadas (PPPs) em toda a capital carioca. Além dessa pauta, os vereadores fluminenses também aprovaram um projeto que autoriza novas construções no Complexo Prisional de Gericinó, em Bangu.

Sendo assim, Marcos Braz (PL) abdicou da participação nesses dois debates. Lembrando que a atividade remota na Câmara às quartas é permitida, e o vice-presidente do Flamengo usou dessa facilidade para trabalhar de Bragança Paulista no dia 8, data da derrota de 1 a 0 do Mengo para o Red Bull Bragantino.

Marcos Braz, inclusive, liderou reunião com o grupo de jogadores na manhã desta sexta-feira (10), em Atibaia. Ainda na sexta, viaja para Porto Alegre, onde o Flamengo encara o Internacional. Pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro vai atrás da vitória na capital gaúcha para barrar a sequência de duas derrotas seguidas e o clima amena. A bola rola às 21h (horário de Brasília) do sábado (11).