O
Flamengo
teve uma noite dos sonhos com os 4 a 0 sobre o Vélez em Buenos Aires, mas a manhã não foi nada tranquila. Após o jogo, o diretor de relações externas, Cacau Cotta, criticou o tratamento recebido pelo clube e seus torcedores no Estádio José Amalfitani.
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– Foi tenso o tempo todo, infelizmente. Nós pensamos que o
Flamengo
, o Palmeiras, os clubes brasileiros e os argentinos estão encarando a Libertadores como uma Liga dos Campeões, com estádio e jogadores nesse nível. Você chegar aqui e ver o antijogo e o que houve com o gramado em poucos dias. O que foi feito é um absurdo – afirmou.
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Apesar da cobrança de um gramado condizente com o tamanho da Libertadores, é importante pontuar que o
Flamengo
também ainda não conseguiu melhorar a qualidade do campo do Maracanã, que segue muito aquém.
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Gramado do Vélez foi alvo de muita reclamação por parte da diretoria do Flamengo — Foto: Fred Gomes / ge
Gramado do Vélez foi alvo de muita reclamação por parte da diretoria do Flamengo — Foto: Fred Gomes / ge
Os rubro-negros, porém, acusam que o Vélez agiu premeditadamente já que o gramado, segundo o clube apurou, estava em ótimas condições nove dias antes, quando a equipe local empatou por 1 a 1 com o Sarmiento, pelo Campeonato Argentino.
A desconfiança do
Flamengo
se reforça pelo fato de o Vélez ser reconhecido como dono de um dos melhores gramados da Argentina.
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Cacau lamentou os inúmeros objetos que foram atirados contra o goleiro Santos especialmente no segundo tempo.
– Durante o jogo, jogaram coisas no nosso goleiro. Isso não cabe mais, em uma competição que quer chegar ao nível europeu. A gente está no caminho, com jogadores, estádio e organização grande da Conmebol.
– Falta o amadurecimento de alguns dirigentes e de algumas equipes de entender o tamanho do campeonato. Isso não cabe mais. Cabe defender o seu clube. Esse tipo de antijogo não cabe mais. Estamos em 2022.
Cacau ainda reclamou de proibições feitas à torcida do
Flamengo
que, segundo o clube, não se repetiram com os fãs do Vélez. E afirmou: “Vai haver reciprocidade”.
– Vamos respeitar o adversário. O resultado se busca dentro de campo. Fora dele, é reciprocidade. Não tomaremos atitudes que não condizem com o tamanho do
Flamengo
e da competição. Não vai haver isso. Haverá reciprocidade, como a nossa torcida foi tratada. A polícia daqui proibiu algumas coisas, como material, faixas, proibiu tudo, depois liberou para a deles. Isso vai ser buscado nas autoridades do Rio de Janeiro. (Vai entrar com reclamação formal à Conmebol?) É uma decisão do presidente e do vice-jurídico”
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— Foto: Reprodução
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