O técnico Fernando Diniz, do Fluminense, revelou a estratégia utilizada para vencer o Flamengo ontem (18),
por 2 a 1
, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em entrevista ao “Bem, Amigos”, hoje (19), o comandante explicou que precisou congestionar o meio para dificultar o jogo rubro-negro.
Diante da qualidade do setor ofensivo dos comandados de Dorival Jr, Fernando Diniz contou que montou o Flu de forma a “empurrar” o Rubro-Negro para os lados do campo, dificultando a chegada adversária ao gol de Fábio.
“Claramente (congestionei o meio), porque o Flamengo é um dos poucos times do Brasil que tem um jogo fantástico por dentro, e os caras são letais e mortais”, admitiu Diniz ao programa do Sportv.
“Eu também gosto mais de jogar por dentro, quando é possível. Por dentro, quando você acerta, você está na cara do gol. Então a gente sabia que por ali a gente podia tomar gol. Então a gente tinha que proteger ali, e mesmo assim eles criaram”, completou o comandante.
Vivo apenas no Brasileirão, o Fluminense ocupa a terceira colocação, com 48 pontos, e volta a campo na próxima quarta-feira (28), às 19h (de Brasília), no Maracanã, para encarar o Juventude no Maracanã.
Ganso na Copa?
Ganso comemora gol marcado pelo Fluminense no jogo contra o Flamengo, válido pelo Campeonato Brasileiro
Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF
Para Fernando Diniz, seu meio-campista deveria estar a caminho da terceira Copa do Mundo. O treinador apontou Paulo Henrique Ganso como um “gênio” e destacou a mudança de mentalidade do jogador.
“Ganso era para estar disputando a terceira Copa do Mundo, na minha opinião. Faltou alguém para dizer que ele correr e ser solidário é necessário, não diminui a genialidade. A gente ouviu muitos termos a vida inteira que jogador craque não corre. O que eu transmito do jogo para ele é que ele precisa correr”, falou o treinador tricolor.
“Ganso é um cara que clareia tudo. É um gênio que vemos jogando. Sempre que ele está correndo mais, ele está jogando melhor. Ele conseguiu ouvir as coisas que eu falo, não posso ajudar ele na genialidade que ele tem. Mas posso ajudá-lo para que ele consiga botar a genialidade dele para fora cada vez mais”, completou.
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