O GLOBO: Embora tenha recebido o aval da União para construir o novo estádio em um terreno do exército em Deodoro, como informou o “Panorama Esportivo”, o Flamengo enfrenta resistência de sócios em relação ao bairro. Conforme noticiado pelo blog, associados do rubro-negro veem a segurança e a distância com a região central da cidade como empecilhos para o deslocamento dos grupos que frequentam o clube no dia a dia e moram mais próximos da sede, como na zona sul.

A 23 quilômetros (km) do Recreio dos Bandeirantes pela TransOlímpica, a 30 km da estação Central do Brasil — pode ser acessada por qualquer uma das três linhas de metrô disponíveis para a população carioca — pela Avenida Brasil e com possibilidade de chegada através da Supervia, o bairro de Deodoro ficou em evidência na cidade e também no mundo em 2016, quando foi um dos principais palcos dos Jogos Olímpicos do Rio com arenas modernas e que sediaram modalidades como o basquete, rúgbi e canoagem.

Seis anos depois da Olimpíada, o carro chefe da prefeitura do Rio de Janeiro como legado olímpico é o Parque Radical de Deodoro, que foi transformado num espaço de lazer para a população. Um exemplo disso foi a reabertura da piscina do espaço, disponíveis para todos os moradores. Além disso, recentemente, a prefeitura abriu quase duas mil vagas para atividades esportivas que variam entre 25 modalidades, que vão do futsal e judô até natação e hidroginástica.

Área militar
Antes conhecida como “Engenho Sapopemba” e “Fazenda Gericinó”, que pertenciam ao Barão de Mauá, a região de Deodoro é sede de diversas instalações militares, o que se deve ao fato das terras que pertenciam a Mauá terem sido arrematadas pelo Banco do Brasil num leilão no início do século XX e depois terem sido repassadas ao Ministério da Guerra.

Dessa forma, a região onde fica a Vila Militar — possui a maior concentração de militares da América Latina — e o bairro de Deodoro são praticamente interligados. O Complexo Olímpico, por exemplo, fica na área militar.