Se dentro de campo o momento do Flamengo não é dos melhores, na Marquês de Sapucaí também não. Estácio de Sá, Acadêmicos de Santa Cruz e Lins Imperial, escolas de samba da Série Ouro que falaram do clube, não tiveram boas posições na classificação final. O resultado saiu nesta terça-feira (26), em apuração na Marquês de Sapucaí.

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Reeditando o famoso samba sobre o Flamengo, de 1995, a Estácio de Sá levou para o Sambódromo o enredo “Cobra Coral, Papagaio-vintém. #VESTIRUBRONEGRO não tem pra ninguém”. Mas como há 27 anos, não teve bom resultado. A vermelha e branca terminou em oitavo lugar, com 269.1 pontos.

Assim, a escola piorou a sua posição na tabela em relação ao tema original. Em 1995, a Estácio terminou na sétima colocação. No entanto, à época disputava o Grupo Especial. Mas o samba, desta vez, não tirou nenhuma nota 10.

Já a Lins Imperial, que homenageava o rubro-negro Mussum, terminou na 12ª colocação. Conquistou 268.9. No enredo, o Flamengo foi destaque em diversas partes, como na comissão de frente e alas.

Entretanto, a apuração da Série Ouro gerou muitas controvérsias. Com notas estranhas e não coerentes com os desfiles, a Acadêmicos de Santa Cruz acabou rebaixada para a Série Prata. Portanto, deixando de desfilar na Marquês de Sapucaí. A escola da zona oeste do Rio falou sobre o ator Milton Gonçalves, mas levou uma fantasia em alusão à sua paixão.

Nas redes sociais, diversos jornalistas e especialistas de carnaval criticaram fortemente a apuração do grupo. A Rádio Arquibancada, que faz a cobertura dos desfiles o ano todo, chamou o resultado de “marmelada” e pediu a intervenção do prefeito Eduardo Paes.

Outro comentarista que acompanha o carnaval carioca de perto, Eugênio Leal também detonou a apuração. Mas sem mencionar nomes, destacou que o injusto rebaixamento de Santa Cruz e Cubango, outra que vai para a Série Prata, foi um projeto:

“As quedas de Cubango e Santa Cruz, muito melhores que pelo menos oito escolas que ficaram à frente delas, fazem parte da “limpeza” do grupo para que fiquem apenas as que fazem parte do condomínio. Com maioria absoluta na plenária, fazem o que querem”, escreveu nas redes sociais.

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