Vinte e seis clubes de Série A e Série B oficializaram ontem (16) que
estão unidos e representados por duas empresas para negociar com a Libra
. O movimento foi visto com otimismo pelos outros dez times e entendido como uma forma de facilitar a conversa, deixando claro quem vai falar pelo grupo.
A ideia é que a LiveMode e a Alvarez & Marsal percebam que a diferença não é tão grande quanto propagam os clubes como Fluminense, Fortaleza e Athletico. Como já mostrou o
blog do Rodrigo Mattos
, o
modelo proposto por Flamengo, Corinthians e companhia é bem parecido com o que é feito na LaLiga
.
Essas duas empresas já tentaram criar a liga no
futebol
brasileiro, não tiveram sucesso e agora representam América-MG,
Atlético-MG
, Fluminense, Fortaleza, Internacional,
Chapecoense
,
Atlético-GO
, Avaí, Brusque, Ceará,
CSA
, Athletico, CRB, Náutico,
Coritiba
, Criciúma, Cuiabá, Juventude, Goiás, Novorizontino, Londrina, Operário, Sampaio Corrêa, Sport, Tombense e Vila Nova.
Além disso, a esperança é que a entrada de duas empresas tire da conversa a parte política. Há a interpretação que alguns líderes dos clubes que ainda não entraram na Libra ficaram insatisfeitos com
a atitude dos clubes que assinaram o estatuto na reunião do último dia 3 de maio
. Eles apostavam que o encontro seria apenas para debater ideias e não para assinar um documento e desde então estão insatisfeitos.
Também há resistência por alguns pelo fato de a Libra ter como empresa representante a Codajas, de Flávio Zveiter, que chegou a discutir com Petraglia no último encontro entre eles. O presidente do Athletico é um dos maiores oposicionistas.
Além dos 10 clubes que já estão na Libra (Flamengo,
Red Bull Bragantino
, Palmeiras, Santos, São Paulo, Ponte Preta,
Corinthians
, Cruzeiro,
Vasco
e Botafogo) e os outros 26 que estão no bloco para negociar, ainda não tomaram um posicionamento quatro clubes: o
Grêmio
, o Ituano, o Guarani e o Bahia.
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