Paulo Sousa e sua comissão técnica levaram para o

Flamengo

uma ferramenta que tem chamado atenção no dia a dia do Ninho do Urubu, e os jogadores mostraram que estão abertos às novidades. Agora, o clube utiliza um novo sistema de GPS que mensura de uma forma diferente a intensidade e ritmo dos atletas.

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1 de 3 Preparador Antônio Gomez durante treino do Flamengo no Ninho — Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Preparador Antônio Gomez durante treino do Flamengo no Ninho — Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

O WIMU faz a coleta de dados que frequentemente são levados aos jogadores pelos auxiliares e preparadores físicos para feedback.

Os preparadores Lluís Sala e Antônio Gomez implementaram na rotina dos atletas a medida

metros/minutos

, que é mais utilizada nos clubes da Europa. Com os dados recolhidos, eles, junto com a fisiologia,

são capazes de perceber se o time está bem condicionado e treinado

.

A partir dos dados coletados pelo WIMU, a comissão criou classificações para interpretar os resultados e concluir se o ritmo do time é

“bom”

,

“intenso”

ou

“bastante intenso”

. Durante a pré-temporada, os jogadores atingiram uma média que configura o “bom”, o que é considerado bastante positivo. Em comparação com o levantamento feito pelo Departamento de Saúde e Alto Rendimento (Desar) no ano passado,

a média foi muito maior do que a atingida pelo elenco na Libertadores, por exemplo

.

Números altos não necessariamente significam um bom trabalho. Quando estão acima da média, normalmente é um indício de que o time não está bem taticamente, ou seja, “correndo errado.” Por isso,

o nível “bom” é considerado o ideal para um elenco

.

Este tipo de medição que foi implantada também é capaz de verificar se os atletas estão em boas condições para os 15 minutos finais das partidas, que, de acordo com o que pensa a comissão técnica de Paulo Sousa, é o período de maior risco para lesões musculares.

2 de 3 Paulo Sousa conversa com Gabigol no treino do Flamengo — Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Paulo Sousa conversa com Gabigol no treino do Flamengo — Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Replicar demanda de competição nos treinamentos com intensidade alta são algumas das soluções aplicadas pelos preparadores físicos. A ferramenta será utilizada também nas categorias de base.

O

Flamengo

iniciou um trabalho científico em cima desses dados, comparando os metros/minutos em todas as competições, desde a base, que será publicado em revistas científicas especializadas.

Depois da vitória sobre o Boavista na estreia de Paulo Sousa, quarta-feira, em Volta Redonda, o

Flamengo

volta a campo no domingo para enfrentar o Fluminense, no Nilton Santos.

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