Após ser um dos poucos destaques do Flamengo no Mundial de Clubes, os olhares árabes se voltaram para Ayrton Lucas, com seu nome sendo ventilado no Al Hilal. O clube, no entanto, vive problemas na posição e garante que vendê-lo está fora de cogitação.

Ayrton Lucas foi contratado por empréstimo em 2022. Ao fim do vínculo, contudo, o Flamengo se esforçou e pagou 7 milhões de euros (cerca de R$ 38 Mi) em 100% dos direitos econômicos do atleta, que assinou vínculo até dezembro de 2027.

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Para tirá-lo do Rubro-Negro, portanto, o Al Hilal vai precisar de muito esforço e o problema vai além de valores. Isso porque o Flamengo, de fato, não quer se desfazer do atleta que foi muito bem no Mundial. Do mesmo modo, Ayrton Lucas também quer seguir defendendo o Manto Sagrado. Quem garantiu isso foi uma pessoa de dentro do clube.

“Não chegou nada. Acabamos de contratá-lo em definitivo. A intenção é que ele fique no Flamengo por muitos anos. Ele escolheu ficar aqui. Está feliz!”, disse essa pessoa ao jornalista Allan Abi Madi.

Além de não querer, Flamengo também não pode abrir mão de Ayrton Lucas

Outra situação que dificulta ainda mais um improvável negócio com o Al Hilal é que o Flamengo “não pode” se desfazer de Ayrton Lucas. Com Filipe Luís lesionado, o que tá se tornando cada vez mais recorrente até devido à idade mais avançada do lendário lateral-esquerdo, Vitor Pereira só tem o camisa 6 como peça de confiança para o setor.

Diante das dificuldades, VP tem feito testes na função. Matheuzinho, Varela e Wesley – laterais-direitos de ofício – já foram improvisados, bem como Marinho, como aconteceu contra o Resende.

“O que eu estou tentando fazer é encontrar uma solução para o lado esquerdo. O Filipe está lesionado, eu só tenho o Ayrton, que não pode jogar todos os jogos porque corre risco de lesão, anda ali com um problemazinho, e eu já estico a corda”, afirmou Vitor Pereira, antes de completar:

“Por isso, precisamos arranjar uma solução. E arranjar solução é arranjar solução dentro do clube, perceber se o Varela, o Matheus ou o próprio Wesley, conseguem se adaptar. Perceber as diferenças dos apoios, perceber quem se adapta melhor na função. Porque se acontece alguma coisa, eu preciso ter essa solução preparada”, concluiu o técnico do Flamengo.

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