Na última segunda-feira (03), o Atlético Nacional de Medellín, da Colômbia, anunciou de forma oficial a contratação de um treinador bastante conhecido do público brasileiro. Técnico do Flamengo nas temporadas de 1997 e 1998, Paulo Autuori aceitou o desafio de treinar a equipe colombiana.

Em suas redes sociais, o Atlético Nacional publicou uma nota exaltando a contratação do novo comandante de 66 anos. Anteriormente, Autuori era diretor técnico do Internacional.

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“O Atlético Nacional recebe o professor PAULO AUTUORI, técnico brasileiro, bicampeão continental, campeão mundial de clubes e campeão em vários países com várias equipes.

O professor Autuori, que foi Diretor Técnico do Verde entre 2018 e 2019, será apresentado na quinta-feira, 13 de outubro, pela manhã, para iniciar seu segundo ciclo no campeão do futebol colombiano.

O Clube agradece o trabalho, dedicação e empenho do Professor Pedro Sarmiento, que dirigirá seu último jogo contra o Once Caldas em Manizales. A ele sucesso e boa sorte em seus novos desafios e aspirações.”

Passagem de Autuori pelo Flamengo

Paulo Autuori chegou ao Flamengo em agosto de 1997, permanecendo até março de 1998. Nesse período, classificou o Rubro-Negro para a segunda fase do Brasileiro de 97, mas acabou sendo eliminado no grupo A. Na ocasião, avançavam para a segunda fase do nacional os oito primeiros colocados nos pontos corridos.

O Mengo terminou em quinto, mas na fase mais aguda, ficou com a segunda colocação, atrás do Vasco da Gama. Como o Vasco foi o primeiro do grupo A, enfrentou na decisão o Palmeiras, líder do grupo B.

Por fim, no ano seguinte, Autuori pediu demissão após o Flamengo ser derrotado diante do Bangu, por 2 a 1, no Campeonato Carioca.

”Ser técnico do Flamengo dá prestígio e status. Só que para mim isso não funciona. Em toda a minha carreira, sempre cobro atitudes de todos, e não seria correto continuar aqui apenas para manter o cargo. Estou saindo porque não estava satisfeito com o trabalho. Tento sempre correr riscos e estou pronto para mais um”, disse em entrevista à Folha de São Paulo em 1998.

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