Os
2 a 0 sobre o Atlético-MG
foram justos. Primeiro tempo de grande imposição, volume, finalizações, chances claras e zero arremate contra a meta de Santos. O placar ficou barato.
Mas também foram de oportunidades perdidas os 45 minutos iniciais. Como vem acontecendo desde os tempos de Jorge Jesus. São necessárias várias situações para marcar um tento.
Rodinei, a exemplo do que fizera duas semanas antes na Colômbia, fez bom jogo, principalmente no apoio, claro. Mas no final cometeu faltas tolas para não esquecerem de quem se trata.
Léo Pereira foi novamente um zagueiro sério, seguro, concentrado. Somente um erro em bote precipitado, quando os rubro-negros já venciam pela diferença de gols necessária.
David Luiz fez seu melhor jogo pelo clube. Thiago Maia foi ótimo, João Gomes e Everton Ribeiro muito bem, Pedro decisivo e Arrascaeta o craque que todos conhecem.
Gabigol
ficou aquém.
O artilheiro, por sinal, segue repercutindo mais por palavras e ações do que gols. Mais uma vez perdeu chance quando poderia levar seu time aos 3 a 0, o que seria justo e daria conforto. Mas precisa fazer mais bons jogos, só então será convincente.
O Flamengo fez uma partida exemplar, não perfeita, mas exemplar. Contudo, fragilidades de alguns atletas e deficiências do elenco não podem ser ignoradas. É preciso ter a exata noção disso.
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