Com Léo Burlá
A CBF trabalha com a possibilidade de liberação do público para confirmar a final da Supercopa em Brasília. Essa intenção ocorre em meio à disputa entre
Atlético-MG
e Flamengo pela decisão do lugar da decisão. EM uma tentativa de equilíbrio, a diretoria da confederação tem sedes no centro-oeste (Cuiabá e Goiânia) como alternativas se o Distrito Federal não der aval a torcedores.
Sempre foi intenção da CBF realizar o torneio em Brasília, marcado para o dia 20 de fevereiro. Há um compromisso firmado com os gestores da Arena BRB. Mas, com a piora dos números da pandemia de
coronavírus
, o Distrito Federal proibiu público no estádio.
Com isso, o Atlético-MG, campeão o Brasileiro e da Copa do Brasil, começou a pressionar sobre a sede do jogo. Não quer aceitar um estádio que tivesse maioria de torcida rubro-negra. Por isso, estava incomodado com o DF e opções no Nordeste.
O diretor do Galo, Rodrigo Caetano, chegou a dizer que queria o jogo realizado em Belo Horizonte.
Essa atitude gerou uma reação pública do Flamengo. No twitter, o presidente do Conselho de Administração, Luiz Eduardo Baptista, reclamou da pressão atleticana. “Sobre a decisão do local decisão da Supercopa, eu fico aqui pensando se fosse o Flamengo reclamando e não aceitando jogar em nenhum local e a CBF tolerando todo esse mimimi.O que o mundo falaria? É o que o Atlético tem feito, com a complacência da mídia em geral.”
Nos bastidores, o Flamengo entende que pode colocar o jogo em qualquer lugar desde que não seja Belo Horizonte.
A CBF não está alheia à disputa, mas sua prioridade é cumprir o plano inicial de ter a partida em Brasília. Há uma expectativa de que o governador do DF, Ibaneis Rocha, edite novo decreto liberando o público, pois tem bom relacionamento com os gestores da arena. BRB, aliás, é um banco estatal.
Se não for possível liberar o público, a CBF estuda os estádios no centro-oeste, Goiânia e Cuiabá. Assim, não haveria grande mudança de logística em relação à sede. Além disso, reduziria as reclamações do Atlético-MG sobre o Nordeste. São Paulo, a princípio, está descartado do cenário.
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