Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, foi o convidado do
Charla Podcast
, no
YouTube
‘
Gelo no sangue
‘. A famosa expressão que marcou
Marcos Braz
no
Flamengo
não se aplica somente às negociações para trazer estrelas para o elenco rubro-negro. A frase também faz valer a postura do dirigente fora dos gramados para gerir o vestiário.
Em entrevista ao
Charla Podcast
, no
YouTube
, o vice-presidente de futebol do clube carioca revelou como administra a situação dos números dos jogadores e abriu o jogo que não há nenhum tipo de privilégio para um jogador de maior rodagem e estrelato.
“Quando o
Rafinha
estava chegando, a gente tinha um lateral com a camisa 13, ele estava até saindo. Era o
Trauco
. O Rafinha me pergunta se tinha alguém com a 13, e eu disse que tinha. Falei que ia resolver.
Peguei o telefone do Trauco, podia ser um jogador que tinha acabado de subir. Vai pegar, ligar e perguntar se poderia (ficar com a camisa)
. O cara pede, e aí, lógico, o jogador vai e cede”, começou por afirmar.
“A gente chega e não toma a camisa de ninguém. Todos que quiseram camisa, vai chegar, vai pedir.
E se não quiser dar, eu vou administrar de outra maneira, mas nunca vou tomar a camisa, você pode ter certeza
”, completou.
Arrascaeta de 10?
Com a saída de
Diego Ribas
, ‘dono’ da camisa 10, ao final da temporada,
Giorgian De Arrascaeta
aparece como o favorito da torcida para assumir o posto. Questionado, Braz afirmou que tratará do assunto no momento propício e não descartou o uruguaio continuar com a 14.
“Eu entendo a posição do
Gerson
(Canhotinha), a situação da torcida do Flamengo, da mágica camisa 10 do Flamengo. Eu entendo isso.
Mas acho que vamos resolver na hora certa sem nenhum problema. Na hora certa a gente vai fazer o melhor para o Flamengo
”, finalizou.