O Flamengo sempre foi reconhecido como o time do povo, o clube de todas as classes sociais. No entanto, nos últimos tempos, o “povão” foi afastado do Maracanã por conta da política de preços adotada, com ingressos por valores que não cabem na realidade da maioria da população. Em entrevista, Marcos Braz tirou a responsabilidade da diretoria e apontou outro culpado.

No podcast “Reis da Resenha”, o vice-presidente de futebol do Flamengo afirmou que a capacidade do Maracanã faz com que os ingressos tenham preços mais caros, e por isso, o ‘povão’ está fora da festa. Para o candidato à Deputado Federal, a solução é a construção de um estádio próprio.

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“O Maracanã diminuiu. Era de 100, 120 mil torcedores. Agora, com o mundo acabando no Maracanã, são 69, 70 mil. Isso faz o ingresso ficar mais caro, mais escasso. Você sem querer não consegue atender a todas as classes históricas. Não é que tirou o ‘povão’, mas você não consegue atender a todas as classes que você deveria e tem que atender. Acho que é um caminho sem volta no Flamengo, mas que não sei quanto tempo vai durar isso aí”

“O Maracanã encolheu, por razões de segurança. Chega uma hora que alguém fica do lado de fora. O ingresso tem demanda alta e fica mais caro. Aí começa um processo sistêmico de problema e dê-lhe porrada. As pessoas estão com razão também. Não consegue comprar um ingresso acessível, quer levar um filho para o jogo… Acho que é um problema que o Flamengo tem que resolver”.

Braz acredita que Landim quer deixar estádio como legado

Ainda na entrevista, Marcos Braz exaltou Rodolfo Landim, e disse acreditar que o Presidente quer deixar um estádio como legado para o Flamengo:

“O presidente Landim ganhou todos os títulos possíveis, o legado esportivo dele já está como um dos maiores presidentes da história do Flamengo na parte esportiva. Acredito eu, que neste segundo mandato, ele queira continuar sendo campeão, mas acho que ele está vendo uma outra situação para deixar um legado de longo prazo, de importância relevante para o clube.”

“Ele tem mais dois anos de mandato. Evidente que se você for começar analisar contratações de empresa, comprar terreno, passarão esses dois anos da gestão, mas acho que ele não está preocupado com isso. Acho que ele vai atrás de um estádio, com certeza um estádio com mais de 100 mil lugares. Sou a favor disso, para atendermos uma classe que precisamos atender e que é histórica do Flamengo.”

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