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BR-21 reaberto – ou não muito


Flamengo 1 x 0 Atlético Mineiro foi um clássico mais do nível que não é dos melhores de de mais um Brasileirão que o grande jogo esperado por duas grandes equipes ainda muito vivas em quase tudo.

Compreensível que o mandante que só podia vencer no Maracanã tivesse mais precauções e cuidados defensivos. Até para tentar garantir o emprego à periga do treinador. Compreensível que o visitante ainda em posição confortável na tabela também se lançasse menos ao ataque tão poderoso.

Mas decepcionante tão poucas chances de gol em jogo de equipes tão qualificadas.

O Flamengo só chegou uma vez com perigo à meta de Everson na primeira etapa. Justo o belo gol de Michael, em lindo lançamento de Arão. A única jogada mais bem trabalhada e criativa de um Flamengo que sente tanto a ausência de Arrascaeta quanto de organização defensiva. Tanto a queda de produção e ritmo de Bruno Henrique e Gabi quanto de uma transição defensiva que deixe o time menos exposto aos contragolpes alheios. Ou mesmo a um Galo que ataca muito. Mas, desta vez, sem tantas ideias e eficiência.

O clássico decepcionou. E não foi pouco.

Mas isso também acontece nas melhores famílias e elencos.

E o torcedor e nós da torcida profissional da imprensa temos que entender e mesmo acatar que não é todo dia que se goleia e se encanta. Ou mesmo se vence. Ou se supera.

Hoje mesmo ainda estou meio enfraquecido pela Covid-19 há duas semanas detectada. Meu olfato segue ruim. Sinto alguns aromas. Outros nem cheiram e nem fedem – parecem muitos dos jogos e dos times do BR-21.  Meu paladar foi perdido e começa a ser encontrado – como alguns jogadores que nos dão gosto e prazer, mas nem sempre fazem algo além da gororoba insossa.

Como este texto sem o vigor natural nem sempre é aquele. E não é só justificativa pelo excesso de jogos e escassez de futebol. É que na maioria das vezes não conseguimos fazer o nosso melhor – que nem sempre é o melhor do pedaço.

Muitos dos meus textos são no máximo razoávels. Passáveis. Vez e outra acertamos no ângulo. Driblamos todo mundo e marcamos um golaço. Ou o goleiro evita a bela obra.

Mas na grande maioria dos dias doentes ou convalescentes a gente faz o que pode. E por isso devemos ter mais paciência com quem pode mais. Mas nem sempre está inspirado.

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