O Atlético-MG não esquece a eliminação sofrida diante do Flamengo na Copa do Brasil. Nesta terça-feira (19), o clube alvinegro protocolou uma Notícia de Infração no Superior Tribunal de Justiça Desportiva contra o Rubro-Negro, em função do ataque sofrido pelo ônibus da equipe na chegada ao Maracanã. O Galo pede que o Mais Querido seja denunciado por não prevenir e reprimir a desordem e por descumprimento do Regulamento Geral das Competições.

Os mineiros afirmam que os vidros do ônibus foram estilhaçados no ataque, e que caso a pedra atingisse algum atleta ou membro da comissão, poderia causar danos irreversíveis ou até mesmo a morte. O jurídico do Galo afirmou que nenhuma medida punitiva foi adotada pelo Flamengo, clube mandante. E juntou como prova fotos e vídeos do ônibus, além do Boletim de Ocorrência que foi lavrado narrando os fatos.

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A diretoria atleticana ainda citou os artigos 67-A e 68 do Regulamento Geral das Competições 2022, que responsabiliza os clubes por qualquer conduta imprópria dos seus torcedores, e destacou que o episódio caracteriza infração tipificada nos artigos 213, caput e parágrafo 1º e 191, “devendo ser denunciado com a aplicação do concurso formal previsto no artigo 184 do CBJD”.

Vale lembrar que antes da partida contra o Flamengo no Maraca, uma comissão presidida pelo presidente do Atlético Sérgio Coelho foi até a CBF entregar um ofício reclamando da atuação de Anderson Daronco na partida contra o São Paulo. Outros lances em que o Galo se viu prejudicado também estiveram em pauta.

Além disso, depois da derrota por 2 a 0 e a consequente eliminação da Copa do Brasil, o diretor atleticano Rodrigo Caetano cobrou da CBF áudios do VAR nos diálogos entre a comissão de arbitragem após o segundo gol do uruguaio Arrascaeta na partida. No lance, Wilson Pereira Junior marca gol, mas o VAR analisa que não há uma imagem conclusiva, dando prosseguimento na decisão de campo.

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