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Arnaldo: Áudios escancararam a várzea que existe na arbitragem brasileira


As críticas e reclamações pela arbitragem do

futebol

brasileiro levaram a comissão da CBF a divulgar os áudios para um melhor entendimento das marcações, mas já com as primeiras semanas as divulgações revelaram as dificuldades até na identificação de jogadores de ataque e defesa no momento de traçar a linha para a definição de um impedimento, como no

caso do jogo entre Fortaleza e São Paulo

, no Castelão.

No podcast

Posse de Bola #177

, Arnaldo Ribeiro afirma que a divulgação dos áudios apenas escancarou o baixo nível da arbitragem brasileira, além de reforçar que o VAR não resolve alguns problemas já recorrentes no futebol do país. O jornalista disse, antes da demissão de Leonardo Gaciba da comissão de arbitragem da CBF que os áudios levariam à queda do ex-árbitro do cargo.

“Para mim falar do VAR é muito cômodo no Brasil porque estava óbvio que iria acontecer isso, ainda mais sob o comando que tem, com os áudios disponibilizados, os áudios disponibilizados escancararam a várzea que existe na arbitragem brasileira. Os áudios vão derrubar o Gaciba e a turma toda porque é assim que funciona”, diz Arnaldo.

“Os áudios mostram que o VAR no Brasil não corrigiu duas coisas que todo mundo entendia óbvias, a questão da ‘compensação’, a questão da pressão, a questão da ‘justiça’. O áudio mostra que o VAR não resolve isso. Mais do que isso, os áudios escancaram quão precária é a turma que toma conta e também o software. Para mim, mais chocante do que lances de interpretação é o que eu constatei desde o início, quando eu vi o tutorial da linha de impedimento do Gaciba, a linha de impedimento no Brasil, que é para ser um negócio objetivo, é a maior várzea de todos os tempos”, completa.

O jornalista pontua a falta de um padrão para traçar a linha de impedimento, assim como decisões contraditórias nas marcações de pênalti e nas expulsões de atletas.

“Os caras erram deliberadamente um lance objetivo, traçando linha no nariz, no pé, no meião errado. A questão básica do futebol, o futebol é um jogo que não é tão complicado e algumas coisas de arbitragem no mundo são assim, pênalti só em um momento escancarado, é penalidade máxima, expulsão idem, na dúvida, para o time da casa, sempre foi assim em todos os lugares do mundo, é um pouco isso, é uma coisa de códigos. O VAR no Brasil acabou até com esses códigos”, diz Arnaldo.

“Ele vira muleta para tudo, para jogador, para árbitro, para dirigente, para treinador, então vira tudo isso. Nós estamos falando desde que esse Posse de Bola foi criado do VAR e da arbitragem muito mais do que no pré-VAR, a gente não discutia tanto a arbitragem. É um escândalo, é um lixo e os áudios eu recomendo porque quando você tomar uma cervejinha, estiver ‘o que pode ser ruim assim, vou dar umas risadas’, ouçam qualquer áudio do VAR disponibilizado agora, é surreal e não dá para acreditar em nada do que é marcado”, conclui.


Posse de Bola: Quando e onde ouvir?

A gravação do

Posse de Bola

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