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Análise Tática Flamengo x Vasco: Para consolidar


(Foto: Reprodução/Gilvan de Souza/Flamengo)

O Flamengo enfrenta o Vasco neste domingo (06/03), no Estádio Nilton Santos, pela 10ª rodada da Taça Guanabara. Esta será a nona partida de Paulo Sousa no comando do Mais Querido e, provavelmente, terá uma novidade. Isso porque, ao que tudo indica, pela primeira vez o treinador vai colocar em campo uma escalação repetida. Então, o jogo será importante para o time se consolidar e, por ser um clássico, aumentar a moral – em caso de vitória e boa atuação.

Apesar de até agora Paulo Sousa ter botado oito escalações diferentes nos oito jogos em que comandou o Flamengo, o time já está bem organizado e com uma “cara”. Isso porque, em todas as partidas o Mais Querido usou a mesma formação, em uma espécie de 3-4-2-1 com a bola. Essa foi a estrutura independente se o time estava com três ou dois zagueiros, um ou dois centroavantes… E a tendência é que ela se repita no clássico.

Assim, o Mais Querido deve ir a campo contra o Vasco com Hugo Souza no gol e a primeira linha formada por Fabrício Bruno pela direita, David Luiz central e Filipe Luís pela esquerda. Na segunda, Rodinei deve atuar como um ala-direito e Everton Ribeiro aberto do outro lado. A dupla de volantes em frente a zaga será com Willian Arão e João Gomes. Já no setor ofensivo, Gabigol fica como referência, com Arrascaeta por trás, mais à direita, e Bruno Henrique mais à esquerda.

Entretanto, se a primeira e segunda linha são mais “fixas”, o trio de ataque não. Os três jogadores estão sempre se movimentando e invertendo de posição entre si. Muitas vezes, Gabigol sai da referência e vai para fora da área pela direita. Assim, Arrascaeta cai pela esquerda e Bruno Henrique infiltra no espaço deixado pelo 9. Em outros momentos, BH e o uruguaio trocam de lado, ou até mesmo Arrasca com Gabi. A movimentação e sincronia são constantes.

Esse time, caso se confirme, é o mesmo que enfrentou o Atlético-MG na Supercopa do Brasil. Vale lembrar que, embora tenha perdido o título nos pênaltis, após empate em 2 a 2 no tempo normal, o Flamengo teve uma boa atuação nos 90 minutos, sendo superior ao adversário e criando muitas chances. A expectativa é que, agora, duas semanas depois, o time esteja ainda melhor e mais compacto, principalmente na marcação pressão no setor ofensivo.

Já ao longo do confronto, Paulo Sousa tem muitas opções para mudar a partida, sem precisar alterar a formação tática. Uma delas seria a entrada de Pedro. O centroavante pode entrar no lugar de qualquer um dos três jogadores de frente, como já visto na temporada. Mas, o técnico pode tentar algo diferente e tirar um volante para colocá-lo. Assim, poderia recuar Gabigol para função de Arrascaeta e o uruguaio para jogar no lugar de João Gomes ou Arão.

Uma outra opção poderia ser a de abrir Bruno Henrique para a ala-esquerda e, assim, tirar Everton Ribeiro, ou botar o camisa 7 no lugar de um dos volantes. Daria, até mesmo, para botar Pedro no lugar de um dos zagueiros sem mudar a estrutura. Nesse caso, Arão teria que recuar para a primeira linha, algo que ele está acostumado desde os tempos de Jorge Jesus, e ou ER7 ou Arrascaeta ficarem na vaga do camisa 5.

Essas suposições com Pedro valem, claro, para Vitinho e Marinho, com a diferença que Gabigol permaneceria de referência na frente. Já os dois atacantes podem atuar tanto atrás do 9, como abertos em alguma das alas. Lázaro é outro que tem essa qualidade e vem se saindo muito bem aberto pela esquerda.

Ou seja, opções não faltam para Paulo Sousa. A partida será importante para dar uma sequência para um time, além de poder servir como testes para o treinador ao longo do confronto. Além da vitória, ter uma boa atuação no clássico será fundamental para que o time e o técnico tenham mais “paz” para a continuação da temporada.

Link do Artigo do DiariodoFla.com.br

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