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Análise Tática Flamengo 2 x 1 Madureira: Confira quais foram os últimos testes de Paulo Sousa antes da decisão da Supercopa


(Foto: Reprodução/Marcelo Cortes/Flamengo)

O Flamengo venceu o Madureira por 2 a 1, de virada, nesta quarta-feira (16/02), pela 7ª rodada da Taça Guanabara. Paulo Sousa surpreendeu novamente na escalação. Focado na decisão da Supercopa do Brasil, o treinador colocou o time inteiro reserva. A equipe não teve a melhor das atuações, sendo prejudicada pelo péssimo gramado do Conselheiro Galvão e o jogo faltoso do adversário. Mas, melhorou após as mudanças e saiu vitorioso.

O Mais Querido entrou em campo com: Diego Alves, Isla, Noga, Cleiton, Renê, Diego, João Gomes, Andreas Pereira, Marinho, Vitinho e Pedro. A nova escalação em si passou a impressão para muitas pessoas que o Flamengo iria atuar em um 4-3-3. Mas, na realidade, a estrutura foi a mesma dos últimos confrontos, em uma espécie de 3-4-2-1 com a bola.

No sistema, Diego era quem recuava entre os zagueiros para auxiliar na saída de bola. Na segunda linha, os atuais viraram alas, enquanto João Gomes e Andreas Pereira foram os volantes de frente para a zaga. Mais avançados, Marinho ficava pela direita, e enquanto Vitinho na esquerda, ambos caindo por dentro e por atrás de Pedro, que era a referência.

Entretanto, a equipe não conseguia impor o futebol. O gramado prejudicou muito o ritmo da partida, enquanto o Madureira, além de fazer muitas faltas, provocava o Flamengo para tirar o rubro-negro do emocional. Vários jogadores estavam com dificuldade para atuar, principalmente no setor direito, com Andreas Pereira, Isla e Marinho. João Gomes era quem “sobrava” em campo, só que Pedro não estava inspirado.

Na defesa, um problema. Como Diego era o jogador central da primeira linha com a bola, quando o Flamengo perdia, ele era o responsável pela cobertura. Mas, como é um atleta mais velho, nem sempre consegue fazer. Já o adversário sempre que recuperava a posse, já tentava o lançamento para acionar a velocidade dos jogadores de lado. Foi assim que saiu o gol do tricolor.

Marinho perdeu a bola no ataque, na área ofensiva. O adversário pegou a posse, ainda segurou um pouco e deu o lançamento para Catatau, pela direita da defesa do Flamengo. O ponta avançou bem nas costas de Diego, enquanto Cleiton e Renê, que já tinha voltado para recompor, erraram na linha de impedimento. O ponta entrou com liberdade, chutou e marcou.

O Mais Querido, por sua vez, quase não criou no primeiro tempo, mas teve duas chances claras, ambas criadas por João Gomes e desperdiçadas por Pedro. Na primeira, o volante deu belo passe por elevação para o centroavante, quase na pequena. Entretanto, ao invés de bater de primeira, tentou o domínio e errou. Na segunda, o jovem infiltrou pela esquerda e cruzou rasteiro para Pedro, que deu de carrinho, mas mandou por cima.

Pouco antes de acabar a primeira etapa, aos 39, Paulo Sousa fez a primeira substituição. Andreas Pereira, que não estava bem e, inclusive, tinha sentido o tornozelo, perdeu um pouco o controle e deu um “encontro” com o adversário. O lance gerou amarelo e muitos reclamaram por vermelho. O treinador, então, tirou o volante para botar Willian Arão.

Segundo tempo

Mesmo tendo feito uma mudança no primeiro tempo, Paulo Sousa fez mais uma no intervalo. Tirou Marinho, que não estava bem, para colocar Everton Ribeiro. Assim, a estrutura continuou a mesma, só que com ER7 na meia-direita (onde estava Marinho) e Arão como o volante em frente à zaga e pisada na frente, como estava Andreas Pereira. A diferença é que ambos entraram muito bem e elevaram o nível do time.

O Flamengo cresceu no jogo e abriu o placar aos 13, justamente com a dupla. Após jogada pela esquerda, Vitinho cortou para dentro, viu a infiltração de Willian Arão e cruzou para o volante. O camisa 5 desviou de cabeça para o meio e Everton Ribeiro cabeceou par ao fundo das redes.

Renê foi um jogador que esteve bem na partida. Pela esquerda, o ala participou de algumas jogadas. Em uma delas, deu bom passe para Pedro, que finalizou bem e parou em grande defesa de Dida. Aos 18, Paulo Sousa fez mais duas mudanças. Botou Matheuzinho e Bruno Henrique, que fez a estreia na temporada, nas vagas de Isla e Vitinho. Novamente, o Flamengo melhorou.

A formação continuou a mesma, com os dois entrando nas mesmas posições que os substituídos. Mas, Matheuzinho foi bem mais incisivo na frente, enquanto Bruno Henrique se mostrou “leve” em campo, participando bem da partida. O lateral, inclusive, participa do segundo gol. Ele cruza na direção de Pedro, o goleiro afasta, Everton Ribeiro fica com a sobra, devolve no centroavante que finaliza. No rebote, Arão deu belo chute de fora da área e deu a virada ao Mais Querido.

Paulo Sousa ainda fez mais uma substituição. Tirou Renê e colocou David Luiz, aos 28. Assim, o Flamengo passou a ter 3 zagueiros de ofício na primeira linha. Everton Ribeiro partiu para a ala-esquerda, enquanto Diego adiantou para função de ER7. O Flamengo controlou o jogo e garantiu o 2 a 1.

A partida foi o último teste antes da decisão da Supercopa. O treinador optou por poupar o time considerado titular e deu oportunidade para os reservas mostrarem o valor deles. João Gomes parece ser o que melhor soube aproveitar, tendo feito uma baita partida e mostrando que está entendendo bem o que o técnico quer. Bruno Henrique retornou bem também. Resta, agora, esperar para saber qual equipe Paulo Sousa vai botar na decisão.

Link do Artigo do DiariodoFla.com.br

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