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Análise: perda de longa invencibilidade deixa lições para um Flamengo que direciona foco para Copas


O fim de uma longa invencibilidade com lições a levar em conta, mas sem motivos para maiores dramas. A derrota no Fla-Flu de domingo deve incomodar o

Flamengo

muito mais pela rivalidade aguçada dos últimos anos do que por um risco de desvio de uma rota que há tempo já deixava claro o caminho a ser seguido na bifurcação Brasileirão e Copas.

Dorival Júnior no Fla-Flu do último domingo — Foto: André Durão
1 de 3 Dorival Júnior no Fla-Flu do último domingo — Foto: André Durão

Dorival Júnior no Fla-Flu do último domingo — Foto: André Durão

Se a disputa em pontos corridos já era um sonho distante, a diferença agora de 12 pontos para o Palmeiras escancara que a preocupação é se manter firme no G-4, desde isso não comprometa o planejamento para os dias 12, 19 e 29 de outubro. Ter todo mundo à disposição nas finais a Copa do Brasil e da Libertadores é a missão para um

Flamengo

que sofreu seu primeiro revés com o “time de Copas”.


Posse de bola –

50% x 50%


Finalizações –

16 x 12


Escanteios –

6 x 2


Faltas cometidas –

12 x 10


Passes trocados –

456 x 419

Eram 19 partidas de invencibilidade, mais de dois meses, e o

Flamengo

de Dorival caiu diante do Fluminense por má pontaria, desatenção em momentos decisivos e uma rara falha de Santos –

deixando de lado a grande influência de Raphael Claus, que, segundo a “Central do Apito”, marcou pênalti inexistente em Cano

. A dificuldade de transformar a superioridade técnica e de presença no campo ofensivo em gol deu vida a um adversário que também teve seus méritos.

A capacidade de sair jogando em bons momentos e a troca de passes envolvente do Fluminense parecia enervar um

Flamengo

que até se impunha na marcação alta, mas não soube fazer da pressão inicial vantagem no placar. No início das duas etapas, o time rubro-negro executou bem o chamado “perde e pressiona” e criou espaços. As chances construídas, por sua vez, pararam em Fábio.

O goleiro do Fluminense foi com certa folga o jogador mais decisivo em campo. No primeiro tempo, parou Arrascaeta e João Gomes cara a cara, e protagonizou novos duelos com o uruguaio e Léo Pereira à queima roupa na etapa final. É importante pontuar que o

Flamengo

criava chances com bom repertório.

Gabigol em ação no Fla-Flu — Foto: André Durão
2 de 3 Gabigol em ação no Fla-Flu — Foto: André Durão

Gabigol em ação no Fla-Flu — Foto: André Durão

As oportunidades passaram por triangulações, bolas recuperadas no campo de ataque ou pelos pés de Santos quando necessário trabalhar a bola até o campo defensivo para abrir espaços. Do goleiro saíram os lançamentos para Pedro servir Arrascaeta e depois diretamente para o próprio uruguaio nas costas da zaga.

O Fluminense, por outro lado, ao contrário do que aconteceu em duelos anteriores, não apenas se defendia e levava perigo em contragolpes. Foi dessa maneira que Matheus Martins chutou para Santos dar rebote e se chocar com Cano na sequência. Pênalti que deu a vantagem ao tricolor no intervalo.

A medida que o

Flamengo

desperdiçava chances e ficava ansioso no segundo tempo, o Fluminense se acertava na saída de bola. Foi dessa maneira que marcou o segundo gol justamente quando Dorival trocou João Gomes e Arrascaeta por Vidal e Cebolinha. O meio de campo ficou espaçado, os tricolores souberam trabalhar a bola com paciência, e uma cobrança de falta rápida pegou a defesa desatenta. Martinelli cruzou e Nathan fez 2 a 0.

O time de Dorival Júnior até teve capacidade de reação. Diminuiu com Gabriel e esboçou uma pressão pelo empate. A péssima arbitragem de Claus, no entanto, picotou os minutos finais e o Fluminense saiu vencedor.

As chances desperdiçadas e a desatenção no segundo gol ficam de lição. Mas a derrota está longe de criar cenário de preocupação. O

Flamengo

apresentou repertório, criou, e foi dominante na maior parte do jogo.

Agora, são dez dias de treinos – o maior período desde a chegada de Dorival. Tempo para descansar, fazer ajustes e, principalmente, se preparar para as Copas. Afinal, está claro – e não é de hoje – que é o que realmente interessa.



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