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Análise: Misto de nervosismo e escolhas erradas faz Flamengo parar diante do ferrolho do Cuiabá


A torcida rubro-negra chegou a explodir em comemoração antes mesmo do início do jogo contra o Cuiabá. É que eles acompanharam a derrota do Atlético-MG para o Atlético-GO, encerrada alguns minutos antes do duelo no Maracanã. Mas a celebração ficou por isso mesmo. Em campo, o Flamengo não ofereceu a catarse que eles tanto queriam. E o 0 a 0 transformou em frustração o que era para ser uma noite de festa.


Bola de Cristal:


Ferramenta do GLOBO mostra chances de título, risco de queda e outros dados do seu time

O Flamengo não desperdiçou só uma vitória, mas também a oportunidade de voltar a depender só de si na briga pelo título brasileiro. A taça segue mais próxima dos mineiros, que têm dez pontos de vantagem sobre os rubro-negros, que têm dois jogos a menos.

— Era um jogo que a gente sabia que ia ser assim. Eles se fecharam todos, os atacantes estavam dentro da área deles. Tínhamos que caprichar na frente, mas infelizmente não conseguimos desarmar a marcação deles — lamentou Everton Ribeiro, de volta do período a serviço da seleção brasileira, assim como Gabigol.

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O GLOBO e o 'Extra' convocaram mais de 60 jornalistas que escolheram os principais vencedores do Campeonato Brasileiro dos últimos 50 anos. Foto: Montagem sobre fotos de arquivo
O GLOBO e o ‘Extra’ convocaram mais de 60 jornalistas que escolheram os principais vencedores do Campeonato Brasileiro dos últimos 50 anos. Foto: Montagem sobre fotos de arquivo
30º - BAHIA (1989) - Jogadores celebram vitória na segunda conquista do clube baiano na competição nacional. Foto: Site oficial do Bahia
30º – BAHIA (1989) – Jogadores celebram vitória na segunda conquista do clube baiano na competição nacional. Foto: Site oficial do Bahia
29º - GRÊMIO (1981) - O versátil Paulo Isidoro passa pela marcação de Emerson, do São Paulo. Foto: Arquivo/O Globo
29º – GRÊMIO (1981) – O versátil Paulo Isidoro passa pela marcação de Emerson, do São Paulo. Foto: Arquivo/O Globo
28º - ATLÉTICO-MG (1971) - Com vitória sobre o Botafogo, o Galo levou a primeira edição do nacional com o nome de Brasileiro. Foto: Arquivo/O Globo
28º – ATLÉTICO-MG (1971) – Com vitória sobre o Botafogo, o Galo levou a primeira edição do nacional com o nome de Brasileiro. Foto: Arquivo/O Globo
27º - SÃO PAULO (2007) - O atacante Borges em partida contra o Vasco, no Morumbi. Foto: Nelson Coelho / Nelson Coelho
27º – SÃO PAULO (2007) – O atacante Borges em partida contra o Vasco, no Morumbi. Foto: Nelson Coelho / Nelson Coelho

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26º - FLAMENGO (1987) - Zico em partida contra o Santa Cruz, no Maracanã. Foto: Hipólito Pereira / Hipólito Pereira/O Globo
26º – FLAMENGO (1987) – Zico em partida contra o Santa Cruz, no Maracanã. Foto: Hipólito Pereira / Hipólito Pereira/O Globo
25º - VASCO (2000) - Romário celebra gol em empate contra o Bahia, pela Copa João Havelange. Foto: Jonne Roriz/Coperphoto/L! Sportpress
25º – VASCO (2000) – Romário celebra gol em empate contra o Bahia, pela Copa João Havelange. Foto: Jonne Roriz/Coperphoto/L! Sportpress
24º - CORINTHIANS (1998) - Marcelinho Carioca comemora o título do Timão. Foto: Luiz Carlos Santos/Agência O Globo
24º – CORINTHIANS (1998) – Marcelinho Carioca comemora o título do Timão. Foto: Luiz Carlos Santos/Agência O Globo
23º - PALMEIRAS (1972) - O craque Ademir da Guia com a faixa de campeão. Foto: Arquivo/O Globo
23º – PALMEIRAS (1972) – O craque Ademir da Guia com a faixa de campeão. Foto: Arquivo/O Globo
22º - GUARANI (1978) - O craque Careca, destaque do Bugre no único título nacional. Foto: Arquivo/O Globo
22º – GUARANI (1978) – O craque Careca, destaque do Bugre no único título nacional. Foto: Arquivo/O Globo

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21º - SÃO PAULO (1991) - O tricolor de Muller, que viria a ser bicampeão mundial nos anos seguintes. Foto: Jose Carlos Moreira / Agência O Globo
21º – SÃO PAULO (1991) – O tricolor de Muller, que viria a ser bicampeão mundial nos anos seguintes. Foto: Jose Carlos Moreira / Agência O Globo
20º - FLUMINENSE (2012) - Thiago Neves e Fred comemoram mais uma conquista nacional. Foto: Ricardo Ayres/Photocamera
20º – FLUMINENSE (2012) – Thiago Neves e Fred comemoram mais uma conquista nacional. Foto: Ricardo Ayres/Photocamera
19º - PALMEIRAS (1973) - Em pé: Alfredo, Leão, Luis Pereira, Eurico, Dudu e Zecão. Agachados: Ronaldo, Cesar, Leivinha e Ademir da Guia. Foto: Antônio Carlos Piccino/O Globo
19º – PALMEIRAS (1973) – Em pé: Alfredo, Leão, Luis Pereira, Eurico, Dudu e Zecão. Agachados: Ronaldo, Cesar, Leivinha e Ademir da Guia. Foto: Antônio Carlos Piccino/O Globo
18º - INTERNACIONAL (1975) - Figueroa (camisa 3 do Internacional) marca de cabeça o gol da vitória sobre o Cruzeiro. Foto: Arquivo/Agência O Globo
18º – INTERNACIONAL (1975) – Figueroa (camisa 3 do Internacional) marca de cabeça o gol da vitória sobre o Cruzeiro. Foto: Arquivo/Agência O Globo
17º - CRUZEIRO (2013) - Time mineiro conquistaria em 2013 o primeiro de dois títulos seguidos sob comando de Marcelo Oliveira. Foto: Bruno Gonzalez/Extra
17º – CRUZEIRO (2013) – Time mineiro conquistaria em 2013 o primeiro de dois títulos seguidos sob comando de Marcelo Oliveira. Foto: Bruno Gonzalez/Extra

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16º - FLAMENGO (1983) - Flamengo em partida contra o Vasco, pelo Brasileiro de 1983 Foto: Anibal Philot/Agência O Globo
16º – FLAMENGO (1983) – Flamengo em partida contra o Vasco, pelo Brasileiro de 1983 Foto: Anibal Philot/Agência O Globo
15º - SÃO PAULO (1986) - Careca tenta passar pela marcação de Vica, do Fluminense, no Brasileiro de 1986. Foto: Hipólito Pereira/Agência O Globo
15º – SÃO PAULO (1986) – Careca tenta passar pela marcação de Vica, do Fluminense, no Brasileiro de 1986. Foto: Hipólito Pereira/Agência O Globo
14º - FLUMINENSE (1984) - Braço erguido, punho fechado, o centroavante Washington (jogador) é abraçado por Leomir e sorri, na comemoração do seu gol. Foto: Luiz Pinto/Agência O Globo
14º – FLUMINENSE (1984) – Braço erguido, punho fechado, o centroavante Washington (jogador) é abraçado por Leomir e sorri, na comemoração do seu gol. Foto: Luiz Pinto/Agência O Globo
13º - CORINTHIANS (2015) - Jogadores do Corinthians em partida contra o Goiás. Foto: Daniel Augusto Jr. / Daniel Augusto Jr./ Ag. Corinthians
13º – CORINTHIANS (2015) – Jogadores do Corinthians em partida contra o Goiás. Foto: Daniel Augusto Jr. / Daniel Augusto Jr./ Ag. Corinthians
12º - SANTOS (2002) - Os meninos da Vila, Robinho e Diego, com a taça de campeão. Foto: Ricardo Bakker/Diário
12º – SANTOS (2002) – Os meninos da Vila, Robinho e Diego, com a taça de campeão. Foto: Ricardo Bakker/Diário

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11º - SÃO PAULO (2006) - Tricolores erguem a taça depois de empate com o Athletico, no Morumbi. Foto: Rickey Rogers / Rickey Rogers/Reuters
11º – SÃO PAULO (2006) – Tricolores erguem a taça depois de empate com o Athletico, no Morumbi. Foto: Rickey Rogers / Rickey Rogers/Reuters
10º - CORINTHIANS (1999) - Luizão passa por Vagner, do São Paulo. Foto: Reginaldo Castro/Lance!
10º – CORINTHIANS (1999) – Luizão passa por Vagner, do São Paulo. Foto: Reginaldo Castro/Lance!
9º - FLAMENGO (1982) - Time posado no Maracanã: Leandro, Raul, Marinho, Figueiredo e Junior. Agachados: Tita, Adílio, Nunes, Zico e Lico. Foto: Sebastião Marinho/O Globo
9º – FLAMENGO (1982) – Time posado no Maracanã: Leandro, Raul, Marinho, Figueiredo e Junior. Agachados: Tita, Adílio, Nunes, Zico e Lico. Foto: Sebastião Marinho/O Globo
8º - PALMEIRAS (1993) - Edilson e César Sampaio celebram a primeira de duas conquistas do clube na década de 1990. Foto: Claudio Rossi/O Globo
8º – PALMEIRAS (1993) – Edilson e César Sampaio celebram a primeira de duas conquistas do clube na década de 1990. Foto: Claudio Rossi/O Globo
7º - INTERNACIONAL (1976) - Na decisão, Colocardo passou pelo Corinthians, no Beira-Rio. Foto: Arquivo/O Globo
7º – INTERNACIONAL (1976) – Na decisão, Colocardo passou pelo Corinthians, no Beira-Rio. Foto: Arquivo/O Globo

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6º - VASCO (1997) - Edmundo é erguido após conquista do cruz-maltino no Maracanã. Foto: Custódio Coimbra / O GLOBO
6º – VASCO (1997) – Edmundo é erguido após conquista do cruz-maltino no Maracanã. Foto: Custódio Coimbra / O GLOBO
5º - PALMEIRAS (1994) - Rivaldo celebra gol contra o Corinthians, no Pacaembu. Foto: Marcos Issa/O Globo
5º – PALMEIRAS (1994) – Rivaldo celebra gol contra o Corinthians, no Pacaembu. Foto: Marcos Issa/O Globo
4º - INTERNACIONAL (1979) - Falcão comemora mais um título nacional pelo Colorado. Foto: Divulgação/Site oficial do Internacional
4º – INTERNACIONAL (1979) – Falcão comemora mais um título nacional pelo Colorado. Foto: Divulgação/Site oficial do Internacional
3º - FLAMENGO (1980) - Zico corre para a festa em partida contra o Atlético-MG. Foto: Anibal Philot/O Globo
3º – FLAMENGO (1980) – Zico corre para a festa em partida contra o Atlético-MG. Foto: Anibal Philot/O Globo
2º - CRUZEIRO (2003) - Alex foi o maestro da conquista do primeiro Brasileiro dos pontos corridos. Foto: Bruno Domingos / Reuters
2º – CRUZEIRO (2003) – Alex foi o maestro da conquista do primeiro Brasileiro dos pontos corridos. Foto: Bruno Domingos / Reuters

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1º - FLAMENGO (2019) - Gabigol ergue a taça em fim de ano histórico sob o comando de Jorge Jesus. Foto: CARL DE SOUZA / AFP
1º – FLAMENGO (2019) – Gabigol ergue a taça em fim de ano histórico sob o comando de Jorge Jesus. Foto: CARL DE SOUZA / AFP

Na próxima rodada, o time terá um Fla-Flu pela frente. Antes, contudo, fará o primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil contra o Athletico. O duelo será quarta-feira, na Arena da Baixada, em Curitiba.


Marcelo Barreto:


O futebol é um poderoso instrumento de construção de memória

O 0 a 0 no placar na descida para o intervalo não condisse com o que foram os primeiros 45 minutos. O Flamengo dominou o jogo não só em volume (foram impressionantes 73% de posse, segundo o site Sofascore) como em pressão na área do Cuiabá.

Com a volta de Gabigol e de Everton Ribeiro, o time ganhou em qualidade no setor ofensivo. Na maioria das vezes, encurralou o Cuiabá com cinco ou até seis homens no terço final do campo: além dos dois selecionáveis, Matheuzinho, Andreas Pereira, Micahel e, em alguns momentos Filipe Luís.


Brasileiros na Europa:


Convocações de Raphinha e de Arthur Cabral jogam luz para jogadores que se destacam no continente e são anônimos no Brasil

O problema é que este rolo compressor não se converteu em tantas finalizações. Foram cinco no primeiro tempo, sendo só duas na direção do gol.

O melhor momento do Flamengo foi o gol de Michael, aos oito. Mas a arbitra viu impedimento de Matheuzinho no lance e anulou a jogada.


Gustavo Poli:


Notícia de 2032

Além do Cuiabá ter protegido bem sua área — na verdade, foi a única proposta do time ao longo dos 90 minutos —, os rubro-negros pecaram muito nas escolhas. Talvez o lance que resuma bem isto seja o chute de Michael, aos 46, que não foi na direção do gol e nem um cruzamento. A melhor opção seria acionar Gabriel, de frente para o gol. Mas ele quis, sem sucesso, concluir.

Algumas questões táticas também ajudam a entender esta dificuldade em abrir o placar. A começar por Gabigol, que constantemente jogou muito afastado da área, deixando o ataque sem uma referência na frente. Além disso, Andreas Pereira e Everton Ribeiro começaram ocupando a mesma faixa do campo, com Thiago Maia e Willian Arão por trás. Num jogo que se resumia a ataque contra defesa, o belga poderia ser o segundo homem do meio.

Nervosismo no fim

Renato Gaúcho percebeu isso e mudou na etapa final. Sacou Maia, que não fez boa partida, e recuou Andreas para a entrada de mais um atacante (Kenedy). Mas o segundo tempo passou a contar com o fator nervosismo. A torcida, ansiosa desde antes do apito inicial por causa do tropeço do Atlético-MG, colaborou para deixar o clima mais tenso no Maracanã.

De olho na semifinal da Copa do Brasil, o técnico não manteve Gabigol e Ribeiro até o fim e os sacou aos 28 minutos. Nem por isso o Flamengo deixou de se manter no ataque. Mas foi muito mais na base da pressão do que da técnica — e da falta de interesse do adversário em ter a bola.

Os rubro-negros atacaram com seis homens dentro da área. Renato chegou a substituir Michael por Gustavo Henrique nos minutos finais apenas para que o zagueiro subisse e tentasse uma cabeçada salvadora. Mas não era noite de bola na rede no Maracanã.

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