Em tempos de pautas muitas vezes ignoradas pela sociedade, a adidas e o
Flamengo
festejam o lançamento e o sucesso de venda de uma “linha engajada” de uniformes do Rubro-negro.
Nos últimos meses, a fornecedora alemã colocou no mercado algumas peças que remetem a causas e promovem debate. Apenas para o Fla, a marca lançou as peças “Outubro Rosa”, “Pride” e “Excelência”.
As camisas foram fruto de uma construção coletiva que contou com a participação de comitês internos da fornecedora (Diversidade, Raça, Geração, Gênero, PCD e LGBTQIA+) e a aprovação do clube.
“O universo esportivo, e mais especificamente neste caso, o
futebol
, traz à tona questões que devem ser refletidas e discutidas todos os dias como forma de evolução social. Por isso, trabalhamos junto aos clubes parceiros para internalizar e trazer cada vez mais esses temas em projetos que valorizem diversidade, equidade e inclusão”, disse ao
UOL Esporte
Daniela Valsani, diretora sênior de marketing adidas Brasil, que acrescentou:
“Com isso, temos a real possibilidade de oferecer produtos que atendam, cada vez mais, ao que clube e torcida desejam unindo paixão, história e inclusão social”.
Imagem: Divulgação/Adidas
A reportagem apurou que as peças, que não são utilizadas em jogos, caíram no gosto do torcedor, especialmente as versões alusivas à prevenção do
câncer de mama
e a da consciência negra.
Diante da boa aceitação dos uniformes, a empresa já planeja uma nova linha para 2022. As partes, no entanto, entram em um momento importante da parceria e já debatem a renovação do atual contrato, que termina na metade de 2023.
Após alguns ruídos causados por queixas do Fla por conta da distribuição dos produtos, as arestas foram aparadas e a tendência é que um novo acordo seja selado. Pelo trato atual, a multinacional paga cerca de R$ 30 milhões por ano. A parceria teve início em 2013.
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