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Acordo entre Conmebol e Equador confirma final da Libertadores em Guayaquil


O governo do Equador e a direção da Conmebol (Confederação Sul-Americana de

Futebol

) assinaram nesta sexta-feira o acordo que garante a final da

Libertadores

-2022, em 29 de outubro, em Guayaquil. A confederação pedia garantias para a segurança de turistas e delegações e auxílio financeiro em obras necessárias para melhorias no estádio Monumental Isidro Romero Carbo.


Um decreto assinado pelo presidente do país

, Guillermo Lasso, publicado no início de agosto já havia classificado de interesse nacional a realização da decisão da Libertadores masculina e de toda a Libertadores feminina, de 13 a 28 de outubro. A final do torneio das mulheres ocorre um dia antes da decisão entre os homens, mas na capital Quito.

A assinatura do acordo nesta sexta-feira, em evento realizado em Guayaquil, ratificou que o governo equatoriano poderá colocar com menos burocracia dinheiro na organização dessas duas competições. Haverá também auxílio ao Barcelona, dono do Monumental, na adequação do estádio para a final, com participação da prefeitura de Guayaquil — estima-se um valor de US$ 2 milhões (R$ 5,2 milhões). A Conmebol já participa financeiramente das reformas, ajudando em melhorias de acessibilidade, drenagem e irrigação do gramado e estrutura dos vestiários.

Participaram do encontro de hoje Guillermo Lasso, a prefeita de Guayaquil, Cynthia Viteri, o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, o presidente da Federação Equatoriana de Futebol, Francisco Egas, o presidente do Barcelona de Guayaquil, Carlos Alejandro Alfaro Moreno e o ministro do Esporte do Equador, Sebastián Palacios.

Mais de 50 profissionais da Conmebol já trabalham em Guayaquil. Nas últimas duas semanas ocorreram seminários para os patrocinadores e outro de treinamento do pessoal que cuida do gramado.

A Conmebol demonstrou preocupação às autoridades equatorianas com relação à segurança. Em junho, 18 dias de protestos por causa do preço dos

combustíveis

deixaram seis mortos e centenas de feridos. Em 30 de junho houve um acordo entre o governo e os manifestantes e a situação acalmou.

A confederação sul-americana queria garantias de que não se repetiria 2019, quando precisou tirar a final entre Flamengo x River Plate (ARG) de Santiago, no Chile, a menos de um mês da partida, em novembro, por causa da tensão social no país. Na ocasião não houve garantias governamentais e o confronto foi para Lima, no Peru.

Três clubes brasileiros estão nas semifinais da Libertadores e poderão estar em Guayaquil: Flamengo, que encara o Velez Sarfield (ARG), e Palmeiras e Athletico-PR, que se enfrentam. Há possibilidade de se repetir as edições de 2020 (Palmeiras 1 x 0 Santos, no Maracanã) e de 2021 (Palmeiras 2 x 1 Flamengo, em Montevidéu) com uma decisão 100% brasileira.

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