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Dirigentes abrem empresa nos EUA em nome do Flamengo sem passar pelo conselho, diz reportagem


Dirigentes abrem empresa nos EUA em nome do Flamengo sem passar pelo conselho, diz reportagem.
Foto aérea do Estádio Cashman Field reformado. Foto: Reprodução/Internet.

De acordo com uma matéria publicada no site “Agência Sportlight”, dirigentes do Flamengo abriram uma empresa nos EUA com o nome do clube. No entanto, o ato não teve autorização dos conselhos do clube. Além disso, a decisão passou por cima do estatuto Rubro-Negro.

Segundo a fonte, o registro da empresa “Flamengo USA” é de 9 de junho de 2020. Ela foi aberta seguindo a modalidade LLC (“Limited Liability Company”), que é semelhante às sociedades “ltda” aqui no Brasil. Ou seja, os proprietários não se responsabilizam pelas dívidas e despesas (passivos). Assim, a empresa contava como sócios Rodrigo Tostes, vp de finanças do clube; Rodrigo Dunshee de Abranches, vice geral; e o próprio Flamengo. Porém, em setembro do mesmo ano, a empresa foi desfeita.

Além disso, o estatuto do clube carioca não apresenta a possibilidade de abertura de uma empresa no exterior, fazendo uso do nome do clube. Desse modo, seria necessário realizar uma emenda ao estatuto. A “Agência Sportlight” analisou todas as todas as atas dos conselhos rubro-negro entre os anos de 2020 e 2021 e notou que a tal emenda não foi criada. Portanto, a decisão de abrir a empresa no exterior passou por cima do estatuto e do conselho Rubro-Negros.

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Resposta do Flamengo sobre o caso

Assim, a “Agência Sportlight” procurou os representantes do Flamengo a fim de um esclarecimento. Confira abaixo a resposta por parte do clube:

“O Flamengo estava prospectando parceiros para abrir um time em Las Vegas, como é notório. Contudo, o negócio nos EUA não avançou como imaginado pelos dirigentes, já que o modelo de 2a divisão não atraiu investidores. Assim, o Flamengo providenciou o fechamento da empresa. Caso o negócio tivesse avançado, após os trâmites burocráticos internacionais e a aprovação no Conselho, as cotas seriam passadas para o Clube, que passaria a ser o único dono da Flamengo USA. A empresa era apenas uma “casca” feita para agilizar e receber o clube futuramente. No entanto, como a negociação não andou, a empresa foi fechada logo a seguir, como consta nos registros públicos de Nevada”.

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Associação com o ‘Las Vegas Light FC’

Ainda de acordo com a reportagem investigativa, o “Las Vegas Light FC” teria sido a primeira tentativa do Rubro-Negro carioca para o projeto de internacionalização. O clube de Nevada atua na 2ª divisão no campeonato.

No entanto, o proprietário do clube norte-americano, Brett Lashbrook, não é uma pessoa que chama a atenção por elogios. Inclusive, enquanto as negociações entre os clubes aconteciam, o “Las Vegas Light FC” passava por uma crise, que se misturou ao contexto da pandemia da Covid-19. Além disso, a fonte indica que Brett não é muito bem uma pessoa do ramo do futebol.

Atualmente, o Flamengo segue com o projeto de internacionalização de sua marca. Porém, seu destino agora é Portugal, no qual avalia o clube Tondela.

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Link do Artigo do DiariodoFla.com.br

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