Arthur Antunes Coimbra não joga
futebol
desde 1994.
Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira não vive dede 2011.
Zico, destro na bola e na vida.
Sócrates, destro na bola e canhoto na vida.
Os dois gênios ainda fazem bem ao futebol brasileiro. Um legado imenso.
O 3 de março é Natal para os rubronegros. O 19 de fevereiro é motivo de festa para os corintianos.
Idolatria é o nome.
Não existe mais. Outro dia, vimos
Gabigol
ser ofendido pelos torcedores do Flamengo.
A lembrança eterna de Zico e Sócrates é um alerta para o futebol brasileiro atual. Hoje, os clubes são barriga de aluguel de empresários. Jogadores estão aqui hoje e ali, amanhã. Não há raízes. Tudo é temporário. Quando o jogador tem respeito pelo clube já é um avanço.
Já houve caso de jogador que gostaria de ficar. O clube queria que ficasse. Mas o empresário o levou para o Japão. Foi assim que Rodrigo Souto trocou o São Paulo pelo Júbilo Iwata em 2011.
O que falo sobre Zico, Flamengo, Sócrates e
Corinthians
, vale para Ceni e São Paulo, Dinamite e
Vasco
, mas também para Mauro Shampoo e Ibis
Não é o tamanho do clube. É o tamanho do amor. A grandeza da idolatria.
Um futebol sem ídolos é um futebol sem alma. Um futebol sem aquela insanidade que vê um jogador como uma divindade imune a erros.
Sem graça.
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