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Vitão: Falta de vontade de jogadores do Fla na final foi constrangedora


O

Flamengo

passa por um momento complicado incluindo a relação da comissão técnica e o elenco, com a

pressão aumentando após a perda do título carioca

para o

Fluminense

, enquanto Paulo Sousa tem a missão de reformular o elenco e o time não vai bem em campo.

No

UOL News Esporte

, Vitor Guedes critica a diretoria do Flamengo ao dar a missão de reformular o elenco a Paulo Sousa depois da renovação de contratos de jogadores veteranos, aponta a falta de vontade em campo, mas ressalta também os erros do treinador.

“Você não pode pedir para reformular um grupo depois de renovar com todo mundo. Não vai dar certo. O Paulo Sousa, a comparação que eu faço com o Flamengo de hoje é exatamente igual à análise que eu faço do

Corinthians

no período Tiago Nunes. Não estou comparando os times, mas a pressão da torcida é muito parecida, times grandes, que têm no elenco jogadores que venceram tudo pelo clube, que ganharam no clube, têm moral e chega uma pessoa que quer mudar tudo”, diz Vitão.

“A diretoria fala ‘pode mudar’, mas na prática renova com todo mundo, as pessoas com o contrato em vigência. A chance de isso dar certo é nenhuma. Existe o mundo utópico, no mundo utópico o jogador é profissional, tem que comer bem, tem que respeitar o horário. Agora, no mundo prático, o

futebol

é a única profissão em que o chefe não manda mais que o empregado. No futebol não tem como o Flamengo demitir 30 jogadores, então os caras têm força para derrubar treinador”, completa.

O jornalista afirma que a falta de vontade dos jogadores em campo ficou evidente em alguns momentos do jogo com o Fluminense e considera difícil dar certo o trabalho de Paulo Sousa com o elenco atual.

“Tem coisas que você não pode provar, mas você não é idiota. Eu vi o jogo Fluminense e Flamengo, não no estádio, que deve ser maior a impressão, é constrangedora a falta de vontade, para mim ficou bastante claro, teve uma hora em que o Fluminense botou o Flamengo na roda e a má vontade dos jogadores com o Paulo Sousa e o treinador ajuda, escala o ponta direita de lateral esquerdo, o lateral de zagueiro, põe o ídolo do clube no banco e fala publicamente que falta fome”, diz Vitão.

“O Jorge Jesus fez isso, mas ele chegou em um time que não era esse, esse time não era campeão da América, campeão brasileiro, esse time ganhou esse tamanho com o Jorge Jesus, os jogadores não tinham esse tamanho no clube, o

Gabigol

não tinha o tamanho que tem hoje. A chance de isso dar certo é nenhuma”, conclui.

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