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Vascaíno vai à final da Libertadores com rubro-negros: ‘Acho que nunca vou ver meu time assim’


Montevidéu — Em meio a uma multidão de torcedores do Flamengo e alguns do Palmeiras no Mercado del Puerto, em Montevidéu, que nesta sexta-feira vivem a expectativa de uma véspera de final de Libertadores, o advogado Pedro Pinto abaixa um pouco tom de voz para revelar o time do coração: “Eu sou vascaíno, mas não fala isso muito alto aqui”.

A conversa de O GLOBO começa com os dois amigos de Pedro, Keila Pascarelle e Oswaldo Neto, flamenguistas que saíram de Manaus com o companheiro de Faculdade de Direito. Em determinado momento, o jovem cadeirante revela o time do coração e avisa: “Eu vim para secar”.

— Eles estão me dizendo que em algum momento eu vou ser convertido, que vou ver a torcida e vou me apaixonar. Mas isso não vai acontecer. Vou ver o gol do Palmeiras do lado deles e comemorar, mas de maneira contida — promete o “infiltrado”.

Keila revela que Pedro é seu amuleto nos jogos do Flamengo e que descobriu isso durante a final da Libertadores de 2019, em que o Rubro-Negro conquistou o bicampeonato continental ao bater o River Plate de virada em Lima. Eles viram a partida juntos com outros amigos na capital amazonense.

— É uma situação chata — admite o torcedor cruz-maltino.

Ao falar do Vasco, o ânimo não é o mesmo, apesar da paixão que, segundo o advogado, é inabalável.

— Acho que nunca vou ver o Vasco em um momento desses. Tomara que aconteça (Vasco na final da Libertadores), porque logo na minha primeira viagem para fora é para ver o rival. Quero viver isso ao lado do meu pai, que também é vascaíno — relata.

Pedro, que planeja conhecer São Januário em um futuro próximo, admitiu que atualmente a situação do torcedor do Gigante da Colina não é das mais fáceis, mas vive a expectativa de dias melhores.

— Em 2011, quando ganhou a Copa do Brasil, eu fiz uma festa enorme e a paixão pelo Vasco ficou ainda maior. Hoje em dia eu não vejo muitos jogos. Meu pai fica vendo Vasco e Brasil de Pelotas, mas eu evito. Espero que isso mude e que o Vasco volte a competir contra grandes equipes como o Palmeiras e o Flamengo são nos dias de hoje — sonha.

*Especial para o JOGO EXTRA

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