A atuação da arbitragem irritou o
Flamengo
no
empate em 2 a 2 com o Athletico-PR
, com os jogadores e o técnico Renato Gaúcho
cobrando a expulsão de Renato Kayzer por agressão
, que chegou a ocorrer, mas o árbitro Marielson Alves Silva voltou atrás na decisão e trocou o cartão vermelho pelo amarelo após revisar o lance no VAR.
No
UOL News Esporte
, José Trajano comenta as reclamações do Flamengo e considera que o VAR mais uma vez atrapalhou no Brasileirão, mas que não serve como justificativa para o resultado do jogo, com os dois gols sofridos depois de uma vantagem de 2 a 0 no placar durante o primeiro tempo.
“Sempre quando o resultado não é bom, você tem que ter uma válvula de escape, você vai acusar o bandeirinha, o juiz, o zagueiro adversário, a falta de sorte, o goleiro adversário, que pegou tudo, você vai acusar também o seu vizinho, como o Abel, o porteiro do prédio. No caso aí foi essa não-expulsão, mas não é isso o que fez o Flamengo empatar e o
Atlético-MG
chegar lá. O Flamengo precisa tomar tenência, como diria o meu avô. 2 a 0 e toma o primeiro gol, depois toma outro na hora dos descontos, não pode ficar ‘ah por que expulsou? Não expulsou? Voltou atrás?’, isso é desculpa para boi dormir”, diz Trajano.
“Eu expulsaria, agora, o VAR está aí para atrapalhar, o VAR tem causado mais polêmica do que ajudado, isso é claro. Eu sempre fui contra o VAR, depois fiquei meio, me aquietei um pouco, mas nós temos visto nos últimos tempos com VAR e companhia limitada decisões completamente equivocadas, muito estranhas, além daquele tempo que demora, o jogo fica interrompido, as decisões do VAR vieram para confundir, não todas as decisões, mas tem hora com que complica, como agora. Mas não é isso que fez o Flamengo empatar, isso para mim é desculpa”, completa.
Trajano afirma que, mais do que culpar a arbitragem, o Flamengo precisa olhar para as falhas defensivas, o recuo do time após abrir vantagem e a falta de um padrão de jogo.
“Você faz 2 a 0 e toma dois gols, é falha de uma porção de coisas, falha da defesa, de o time recuar, de o time não partir para cima, de o time não ter um padrão de jogo como já teve em outras partidas. O Flamengo está esquisito, a melhor definição para o Flamengo seria que o Flamengo está esquisito e sem a sua cabeça pensante, que é o Arrascaeta, complica mais ainda”, conclui.
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