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Rubro-negro, tire o dia de hoje pra agradecer por ser Flamengo


O Flamengo está na final da Libertadores. A segunda seguida, a terceira em quatro anos, dessa vez após uma classificação maiúscula diante do Velez Sarsfield, em que vencemos as duas partidas das semifinais, a primeira com um histórico e categórico placar de 4×0 em pleno José Amalfitani, a maior goleada de um time brasileiro em solo argentino pela Libertadores.

E isso não significa que fizemos jogos perfeitos. Na partida de volta tivemos mais uma vez um Cebolinha confuso, um Pablo falhando no gol, um Rodinei que, por mais que viva a melhor fase de sua carreira, segue sendo Playstation 5 no ataque e um Polystation de camelô na marcação. E obviamente também não significa que nada esteja garantido. Entre nós e o título ainda existe um complicadíssimo Athletico Paranaense, ainda precisamos nos classificar para as finais da Copa do Brasil, seguimos bem atrás do Palmeiras no Brasileirão.

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Pedro bate recorde de Zico em Flamengo x Vélez e comemora
Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

Mas hoje não é dia de pensar nisso. Não é hora de pensar em problemas, no que falta, no que ainda precisa melhorar, no fato de que Diego Ribas, mesmo apresentando fortes sinais de dissociação da realidade, segue começando partidas como titular com a camisa rubro-negra. Não, por mais que seja direito e até obrigação do flamenguista ser exigente e não aceitar menos do que o máximo, não é dia de cobrar, de pensar no que falta, no que precisa melhorar, mas sim de prestar atenção em tudo isso que já temos.

Porque sim, o Flamengo está na sua terceira final de Libertadores em quatro anos. Algo que nem a geração de Zico conseguiu, algo que jamais havia acontecido antes, algo que seu avô não pôde ver, que talvez seu pai não esteja aqui pra acompanhar, que você, na época em que esse time frequentemente caia de maneira vergonhosa na fase de grupos, não imaginou que fosse assistir.

Mas o Flamengo está, mais uma vez, na final da Libertadores. Porque aquela torcida que já acreditou que Guerrero era craque porque “sabia fazer o pivô”, que já nutriu esperanças com pacote de contratações do Ipatinga, que já alimentou seus sonhos com o biscoito Globo da insanidade ao cantar que “Obina é melhor que Eto’o”, agora tem um time à altura da sua paixão, agora tem jogadores do tamanho do seu amor, agora é representada em campo por um grupo de homens que são capazes de personificar, na bola, o quão imenso é o Flamengo no futebol brasileiro e na vida de cada um de nós.

Flamengo vence Vélez Sarsfield com gols de Pedro e Marinho
Foto: Gilvan de Souza / Flamengo

Então hoje, rubro-negro, aproveite. Aproveite a sensação de ter no ataque um centroavante como Pedro, que une força, técnica, oportunismo e aquela pitada de absurdo que só tem quem nasceu pra fazer gols. Aproveite a honra de ter juntos no meio de campo dois jogadores que sozinhos mudariam a história de muitos times, como é o caso de Everton Ribeiro e Arrascaeta. O prazer de ver Filipe Luís jogar, a loucura que é saber que Arturo Vidal sonhava em estar no seu time, a satisfação que é ver surgir da base um João Gomes quando você menos espera. 

Porque o Flamengo está, mais uma vez, na final da Libertadores. Mas também estamos na semifinal da Copa do Brasil e estamos na briga pelo título brasileiro. E vamos suar e sangrar e brigar e sorrir e xingar na busca de cada uma dessas taças. Mas tudo isso só amanhã. Porque hoje é dia de comemorar a alegria que é torcer pra um time que já fez a gente sofrer tanto, mas que nesses últimos anos finalmente reencontrou o caminho pras conquistas que essa torcida merece.

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