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Rodrigo Dunshee nega possibilidade de o Flamengo virar SAF


Rodrigo Dunshee e Gustavo Oliveira – Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

MUNDO RUBRO-NEGRO: Por Fellipe Perdigão

O jornal O Globo noticiou, nesta quinta-feira (2), que a diretoria do Flamengo estaria realizando reuniões a portas fechadas para tratar da SAF. A ideia, segundo a reportagem, seria de ter controle 100% da SAF e de melhorar a governança do clube, sendo conduzido pelo Conselho de Administração, com dirigentes profissionais e remunerados.

Rodrigo Dunshee, no entanto, foi às redes sociais se manifestar sobre a informação. O vice-presidente Geral e Jurídico do Mais Querido negou qualquer possibilidade de virar SAF e explicou o motivo.

“Não é verdade. Não existe nada de SAF e muito menos de SAF 100%, já que não faz o menor sentido abrir uma SAF e não captar $ (dinheiro). Nada mais chutado”, postou.

“É errado. Provavelmente passaram uma informação falsa para ele. SAF sem captação de recursos não faz sequer sentido”, completou o dirigente.

Ao ser questionado por um torcedor sobre as palestras na Gávea, Dunshee disse ser apenas conversas em relação à SAF e tratou como “natural”.

“Apenas estamos conversando sobre SAF, como qualquer clube do Brasil. É uma novidade e é natural analisar”, publicou o vice-presidente.

Vale ressaltar que Rodrigo Dunshee é pré-candidato à sucessão do Rodolfo Landim e sempre se colocou publicamente contra SAF. Enquanto isso, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, outro pré-candidato, é a favor da SAF e realiza ciclo de palestras para conselheiros sobre o tema.

Rodolfo Landim, afinal, tem seu segundo mandato válido até o fim de 2024, quando se realiza uma nova eleição.

Landim defende oportunidade de SAF
Neste início de ano, palestras sobre SAF vêm acontecendo nos bastidores do Flamengo. O presidente Rodolfo Landim, após uma das reuniões, conversou com membros do Conselho Deliberativo e defendeu a possibilidade do clube se tornar SAF, principalmente para construir o estádio próprio.

“Mas se a gente conseguir manter o controle nosso, com um investidor minoritário, claro que a gente vai ter que melhorar a nossa governança de forma a garantir que quem estiver aportando recursos no Flamengo saiba que ele vai ser bem gerido. Se a gente vender 30% do Flamengo, a gente consegue R$ 1,5 bilhão. A gente constrói nosso estádio próprio de graça, tendo 70% das ações do Flamengo, o controle do Flamengo”, antes de completar.

“O Flamengo não precisa perder o controle. A gente não precisa deixar de sermos nós os controladores do Flamengo. Mas pode existir uma oportunidade para que a gente continue mantendo o controle do Flamengo aqui e capte recursos através dessa lei das SAF e possa atingir projetos estratégicos que são interessantes para o futuro do clube. A gente deve manter isso em mente e continuar olhando essa oportunidade”, disse o regente do Mais Querido.

Link do Artigo do FlaResenha

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