O
Flamengo
conversou com Jorge Jesus, mas não esperou pelo desfecho da situação do treinador com o Benfica, fechando
a contratação do também português Paulo Sousa
dois dias antes do anúncio da saída do Mister do Benfica, tornando inviável a volta e também o deixando livre para outro clube, como o campeão brasileiro
Atlético-MG
.
No
UOL News Esporte
, Renato Mauricio Prado afirma que a única forma de evitar o que se apresenta como uma grande trapalhada da diretoria rubro-negra, que teve o vice de
futebol
Marcos Braz e o diretor executivo Bruno Spindel em Portugal, seria o sucesso de Paulo Sousa no comando do Flamengo.
“Só há uma maneira de isso não se transformar em uma das maiores patacoadas da história do Flamengo, é o Paulo Sousa chegar aqui e fazer um grande trabalho, voltar o Flamengo a ser campeão, dessa vez sob o comando dele, porque qualquer coisa diferente disso, essa viagem do Braz e do Bruno Spindel vai ser considerada realmente um
filme
dos Trapalhões, pode até chamar o Renato Aragão para fazer uma ponta depois e completar porque não há outra condição”, diz Renato.
“O Flamengo sai do Rio de Janeiro para Lisboa para contratar o Jorge Jesus, chega lá, conversa com ele, conversa com outros treinadores e resolve esperar até o dia 30 para poder ver se o Jorge Jesus iria ser demitido ou não do Benfica. O Jorge Jesus sai do Benfica no dia 28, só que o Flamengo, que tinha dito que iria esperar até o dia 30, contratou um técnico no dia 26. Pode haver um roteiro de
comédia
tão absurdo como esse? Foi isso o que o Flamengo fez”, completa.
O jornalista afirma que para a torcida a situação é como a de alguém que esperava um grande presente de Natal, mas recebeu algo completamente diferente.
“A diretoria do Flamengo está magoada, o Jorge Jesus está magoado e principalmente a torcida do Flamengo está magoada porque ela sonhava, ela rezou, pediu para o Papai Noel no final do ano a volta do Jorge Jesus e recebeu de presentinho de Natal um Paulo Sousa. A menos que esse Paulo Sousa se mostre um cara muito bom, a sensação é daquele menininho que pediu um videogame de presente e quando abriu o pacote tinha uma camisa e uma cueca. A frustração é parecida”, diz Renato.
“Essa camisa e essa cueca vão ter que mostrar que são mágicas, que quando o menino veste, sai voando, porque caso contrário é uma frustração monstruosa”, conclui.
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