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Retorno sem brilho: veja repatriados ao Brasil que não convenceram em 2021


Encerrado o calendário de 2021 no

futebol

brasileiro, o país já conhece seus grandes campeões, exemplos de

Atlético-MG

e

Palmeiras

, e as equipes que decepcionaram, como o

Grêmio

, rebaixado pela terceira vez à Série B do Brasileirão. O potente elenco do Flamengo, que jogou balde de água fria na torcida após ficar sem ao menos um dos principais títulos da temporada, também foi um dos destaques do ano. Outro fato marcante foi o retorno de vários nomes reconhecidos ao Brasil depois de longas carreiras na Europa e outras ligas pelo mundo.

As chegadas de Hulk, Miranda e Renato Augusto, por exemplo, certamente estão entre os principais reforços das grandes equipes do país. Porém, nem todas as torcidas tiveram suas expectativas atendidas pelos importantes nomes que regressaram ao futebol nacional, e viram os contratados decepcionarem dentro de campo.

O

UOL Esporte

separou uma lista com os grandes nomes ‘repatriados’ de 2021 que foram mal na temporada, suas estatísticas e o desfecho de suas temporadas de volta ao Brasil.

Douglas Costa

Principal contratação do Grêmio na temporada, Douglas Costa chegou a Porto Alegre com expectativas da torcida tricolor. O camisa 10 teve poucas boas atuações, não conseguiu ajudar o Imortal a evitar seu terceiro rebaixamento e, na última rodada, no jogo contra o Atlético-MG, piorou sua relação com os gremistas ao dar um tchau aos torcedores na Arena. Com três gols e duas assistências, o meia-atacante terminou 2021 com um desempenho aquém do esperado no clube que o revelou.

– 28 jogos e ausente em 14; 3 gols e 2 assistências

– Minutos possíveis e quantos disputou: 1.809 de 3.780 possíveis

– Aproveitamento da equipe com e sem Douglas Costa: 36% e 52%

Kenedy

Kenedy, em ação pelo Flamengo diante do Bahia - Marcelo Cortes/CRF - Marcelo Cortes/CRF

Kenedy em ação pelo Flamengo diante do Bahia

Imagem: Marcelo Cortes/CRF

Entre os repatriados em 2021, Kenedy foi um dos que mais sofreu para encontrar espaço, e acabou a temporada com números abaixo da expectativa no Flamengo. Desde sua estreia, em setembro, foram 17 jogos – somente quatro como titular -, com um gol e uma assistência. Pelo desempenho apagado em campo e as estatísticas, nada indica que o meia-atacante encontre espaço entre os titulares rubro-negros.

– 17 jogos e ausente em 9; 1 gol e 1 assistência

– Minutos possíveis e quantos disputou: 530 de 2.340 possíveis

– Aproveitamento da equipe com e sem Kenedy: 53% e 67%

Léo Baptistão

Léo Baptistão lamenta chance perdida pelo Santos contra o Juventude - Luiz Erbes/AGIF - Luiz Erbes/AGIF

Léo Baptistão lamenta chance perdida pelo Santos contra o Juventude

Imagem: Luiz Erbes/AGIF

Atrapalhado por uma lesão na panturrilha em outubro, Léo Baptistão teve sequência curta de jogos e acabou sua primeira temporada no futebol brasileiro com apenas oito jogos, sem marcar ou dar assistências. Sem ele, o Peixe teve bom aproveitamento na reta final do Brasileirão, escapando do rebaixamento.

– 8 jogos e ausente em 13 (1 no banco de reservas, sem ser utilizado); não marcou gols ou deu assistências

– Minutos possíveis e quantos disputou: 547 de 1.890 possíveis

– Aproveitamento da equipe com e sem Léo Baptistão: 29% e 54%

Eder

Apesar de temporada ruim, Eder assegurou que quer permanecer no São Paulo - Divulgação/São Paulo - Divulgação/São Paulo

Eder, novo atacante do São Paulo

Imagem: Divulgação/São Paulo

Outro atleta que sofreu pelas lesões foi Eder. O estiramento na coxa direita, em julho, o tirou dos gramados por pouco mais de um mês. Quando voltou a ter condições de jogar, não era mais titular do São Paulo, e acabou tendo mais partidas fora do que dentro de campo. O atacante somou cinco gols e duas assistências em 29 jogos, formando o ataque mais inofensivo da história do Tricolor no Brasileirão em seu atual formato. Apesar da temporada ruim, o ítalo-brasileiro já afirmou ter o desejo de continuar no clube paulista.

– 29 jogos e ausente em 37 (14 no banco de reservas, sem ser utilizado); 5 gols e 2 assistências

– Minutos possíveis e quantos disputou: 1.094 de 5.940 possíveis

– Aproveitamento da equipe com e sem Eder: 47% e 52%

Taison

Taison comemora gol marcado pelo Inter contra o Grêmio no Beira-Rio - Pedro H. Tesch/AGIF - Pedro H. Tesch/AGIF

Taison comemora gol marcado pelo Inter contra o Grêmio no Beira-Rio

Imagem: Pedro H. Tesch/AGIF

Em uma temporada apagada do Inter, sem títulos e no 12º lugar do Brasileirão, o desempenho de Taison no retorno ao clube que o revelou não foi dos melhores, com quatro bolas na rede e uma assistência em 29 jogos. O ponto alto do camisa 10 pelo Colorado em 2021 foi o gol no clássico contra o Grêmio pela 30ª rodada da Série A, vencido por 1 a 0, que colaborou com o terceiro rebaixamento do rival. Apesar dos números do atacante serem pouco expressivos, o aproveitamento do Inter desde a chegada de Taison melhora com o atacante (49%) do que sem ele (36%).

– 29 jogos e ausente em 22 (2 no banco de reservas, sem ser utilizado); 4 gols e 1 assistência

– Minutos possíveis e quantos disputou: 2.241 de 4.410 possíveis

– Aproveitamento da equipe com e sem Taison: 49% e 36%

Não brilharam, mas também não foram mal

Alguns nomes consagrados que chegaram ao Brasil em 2021 não tiveram passagem ruim, mas também não brilharam nas temporadas de estreia por seus clubes. Seja pelas lesões ou por momentos conturbados, como o caso de Rafinha, eles ainda precisam convencer que podem apresentar um bom futebol em 2022.

David Luiz

David Luiz, em ação pelo Flamengo contra o Bahia - Jorge Rodrigues/AGIF - Jorge Rodrigues/AGIF

David Luiz em ação pelo Flamengo contra o Bahia

Imagem: Jorge Rodrigues/AGIF

Pela lesão logo em sua segunda partida pelo Flamengo, nas semifinais da

Libertadores

, David Luiz ficou fora de mais partidas do que atuou pelo Rubro-Negro. A falta de sequência e a dura derrota na final continental impediram o zagueiro de ter um bom início no clube. A seu favor estão os números da equipe: com ele, o Fla sofreu apenas quatro gols em dez jogos. O aproveitamento do time foi superior quando o defensor atuou (73%) em relação a quando esteve ausente (49%).

– 10 jogos e ausente em 15

– Minutos possíveis e quantos disputou: 704 de 2.280 possíveis

– Aproveitamento da equipe com e sem David Luiz: 73% e 49%

Rafinha

Rafinha deixou o Grêmio, e jogará pelo São Paulo em 2022 - Lucas Uebel/Grêmio - Lucas Uebel/Grêmio

Rafinha lamentou o tropeço do Grêmio contra o Atlético-MG

Imagem: Lucas Uebel/Grêmio

Apesar do final conturbado de sua passagem pelo Grêmio, com o rebaixamento e a não renovação de contrato, Rafinha teve bons números com a camisa tricolor. Disputou a posição com o promissor Vanderson e foi titular em boa parte da temporada, somando 43 jogos. O lateral direito foi responsável por oito assistências – sete delas no Brasileirão. Mas o ano do experiente atleta também foi marcado por expulsões em duas partidas importantes – a final estadual contra o Inter e o jogo contra o Santos pelo Brasileirão -, além de outras suspensões em fases decisivas da Série A.

– 43 jogos e ausente em 16 (6 no banco de reservas, sem ser utilizado); 8 assistências

– Minutos possíveis e quantos disputou: 3.182 de 5.310 possíveis

– Aproveitamento da equipe com e sem Rafinha: 49% e 54%

Diego Costa

Diego Costa comemora gol do Atlético-MG na vitória por 3 a 0 sobre o Sport - Agência I7/Mineirão - Agência I7/Mineirão

Diego Costa marcou o primeiro gol do Atlético-MG na vitória por 3 a 0 sobre o Sport-PE, em BH

Imagem: Agência I7/Mineirão

Após carreira vitoriosa na Europa, Diego Costa veio ao Brasil para compor a dupla de ataque do Galo ao lado de Hulk. As lesões atrapalharam o hispano-brasileiro, que conseguiu fazer somente uma partida completa pelo time de Minas Gerais. Apesar dos poucos minutos, o atacante anotou cinco gols e deu duas assistências em 19 jogos, encerrando a temporada com os títulos do Brasileirão e da Copa do Brasil. Em forma, poderá ser mais efetivo para o Galo em 2022.

– 19 jogos e ausente em 9; 5 gols e 2 assistências

– Minutos possíveis e quantos disputou: 953 de 2.520 possíveis

– Aproveitamento da equipe com e sem Diego Costa: 84% e 59%

Miguel Borja

Borja comemora gol marcado pelo Grêmio contra o Bahia pelo Brasileirão - Maxi Franzoi/AGIF - Maxi Franzoi/AGIF

Borja comemora gol marcado pelo Grêmio contra o Bahia pelo Brasileirão

Imagem: Maxi Franzoi/AGIF

Miguel Borja chegou ao Grêmio em agosto, acompanhado pela esperança de potencializar o ataque que contava com Diego Souza e Douglas Costa. O colombiano teve ótimo início, marcando quatro gols nos primeiros sete jogos, mas uma lesão no tornozelo o impediu de ter boas sequências no Imortal, e assim o camisa 9 atuou em 1.209 de 2.520 minutos possíveis, além de ficar fora de nove partidas. Borja terminou a temporada com cinco gols e três assistências em 20 confrontos com a equipe gaúcha.

– 20 jogos e ausente em 8; 5 gols e 3 assistências

– Minutos possíveis e quantos disputou: 1.209 de 2.520 possíveis

– Aproveitamento da equipe com e sem Borja: 43% e 42%

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