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Renato concorda com vaias e minimiza gritos por Jesus no Fla: “Normal”


Bastante abatido, o técnico Renato Gaúcho concedeu entrevista coletiva —

após a derrota para o Athletico por 3 a 0 que eliminou o Flamengo

— e minimizou os xingamentos que recebeu da torcida no Maracanã e os gritos por Jorge Jesus, técnico português campeão da

Libertadores

e do Campeonato Brasileiro pelo clube em 2019.

“Coisa super normal no momento em que você trabalha num clube grande, o último treinador teve sucesso e outros não tiveram tanto quanto ele. Então, o torcedor sempre vai lembrar do último treinador que venceu. Faz parte da nossa profissão, não vamos ganhar todas. Ele (Jesus) ganhou merecidamente títulos importantes. Mas com relação a isso (vaias) já estou vacinado, não só aqui, mas em todos os clubes. Principalmente num clube grande como o Flamengo”, declarou.

Renato, então, foi questionado se concordava com as vaias e xingamentos que recebeu ainda antes da partida terminar, e disse que sim.

“Sim. São justas porque num clube grande como o Flamengo, no momento em que você não consegue os resultados que o torcedor quer, é normal as cobranças virem. Se tem algum culpado, sou eu. E as cobranças sempre vão existir em cima dos treinadores porque o torcedor é movido pela paixão”, destacou Renato, complementando:

“Uma vez aprendi com um colega de profissão que

futebol

se resume a uma palavra: vitória. No momento em que se perde, há a cobrança. Quando vence, todo mundo é bom. Quem não souber conviver com isso, infelizmente está na profissão errada”.


Outras respostas de Renato Gaúcho


Se arrepende da declaração de ter “elenco de R$ 200 milhões”?

“O elenco é muito forte, muito bom, então todo treinador gosta de ter um elenco desses. Mesmo com elenco bom, não vamos ter sucesso 100%. O próprio Jorge Jesus este aqui e perdeu, saiu da Copa do Brasil e depois ganhou Libertadores e Brasileiro. Estamos sempre expostos às cobranças e sabemos que no nosso futebol, quando não saem os resultados que se espera, a cobrança é muito grande”.


Ainda há chance no Brasileiro?

“Temos chances no Brasileiro. Lógico que as chances são remotas, mas ainda temos. A partir de amanhã é virar a página e pensar no

Atlético-MG

e no Brasileiro. Enquanto tivermos chances, vamos brigar. E enquanto isso vamos ajeitando o time para a Libertadores”.


Jogo contra o líder Atlético-MG neste sábado

“É mais uma decisão. A cada três dias temos uma decisão e, enquanto tivermos chances no Brasileiro, vamos brigar”.

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