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Renato completa quatro meses no Flamengo e vai ‘do céu ao inferno’; veja trajetória


Hoje, dia 10 de novembro, a

chegada de Renato Gaúcho ao Flamengo

completa quatro meses. No período, o treinador viveu bons momentos à frente do time, com direito a resultados expressivos e vitórias contundentes

No entanto, atualmente, vive a pior fase e está pressionado pela conquista do tri da

Libertadores

, no próximo dia 27. Por isso, a seguir, o Lance!


traz um balanço do período de Portaluppi na Gávea.


Aceitação


Quando Renato foi anunciado, o L! promoveu uma enquete para saber se a Nação concordava tanto com a demissão de Ceni quanto com a contratação de Portaluppi – e os resultados mostram que a torcida do Flamengo aprovou a mudança no comando do time. Veja abaixo:

– Dos 1.123 votos, 877 (ou seja, 78%) disseram que a diretoria acertou ao demitir Rogério Ceni.

– E dos 2.273 votos, 1.724 (isto é, 76%) disseram que a diretoria acertou ao contratar Renato Gaúcho.


Início fulminante


O começo de Renato Gaúcho pelo Flamengo não poderia ser melhor. Além do apoio da Nação, o time não tomava conhecimento dos adversários dentro de campo. O Rubro-Negro venceu os seis primeiros jogos com o novo treinador com uma marca de gols feitos e sofridos impressionante: foram 24 marcados e apenas três contra.

Não por acaso, o Flamengo teve um salto significativo na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Quando Renato assumiu, o time estava em oitavo, mas, após algumas rodadas, já figurava na vice-liderança. Atualmente, é o terceiro colocado.

Renato Gaúcho e Gabigol comemoram gol do atacante do Flamengo contra o Olimpia-PAR - Paula Reis / Flamengo - Paula Reis / Flamengo

Renato Gaúcho e Gabigol comemoram gol do atacante do Flamengo contra o Olimpia-PAR

Imagem: Paula Reis / Flamengo


Desconfiança e


problemas


No entanto, após o bom início, começaram a surgir críticas de que Renato priorizaria as Copas em relação ao Brasileirão – tal predileção, inclusive, já era conhecida desde a época em que ele treinava o Grêmio.

Portaluppi, por sua vez, negava e ressaltava que queria ganhar tudo – Copa do Brasil, Copa Libertadores e Brasileirão. Apesar do discurso, ele, por exemplo, manteve o “padrão Grêmio” e chegou a fazer várias alterações no Flamengo antes do jogo da volta da semifinal do campeonato continental, contra o Barcelona de Guayaquil.

Por outro lado, vale lembrar que o treinador conviveu com uma série de lesões desde que chegou ao Flamengo. Em outubro, por exemplo, o clube chegou a ter uma “novidade” no Departamento Médico a cada dois dias. David Luiz, uma das principais contratações do Rubro-Negro na última janela de transferências, inclusive, sequer atuou neste mês.


Pressão, críticas e crise


A partir da segunda metade de outubro, Renato começou a receber críticas mais incisivas, especialmente pela parte tática. A situação começou a aflorar quando os adversários, diante do Rubro-Negro, começaram recuar as linhas de defesa e explorar os contra-ataques.

Nesse cenário, o Flamengo não teve facilidade para vencer os jogos. Nas últimas partidas, foi comum ver o time tocar a bola sem objetividade e apresentar dificuldade para chegar ao gol do rival. Além disso, Fla, costumeiramente, deixou buracos atrás e viu sua defesa ficar exposta.

Um confronto que ilustra bem essa situação foi a derrota por 3 a 0 para o Athletico-PR, pela semifinal da Copa do Brasil. O Furacão seguiu exatamente a receita e não teve dificuldades para eliminar o Rubro-Negro Carioca da competição em pleno Maracanã. O time do Paraná jogou recuado e matou a partida em dois contra-ataques.

Renato Gaúcho é xingado por torcedores do Flamengo em derrota para o Athletico-PR na Copa do Brasil - Reprodução/TV Globo - Reprodução/TV Globo

Renato Gaúcho é xingado por torcedores do Flamengo em derrota para o Athletico-PR na Copa do Brasil

Imagem: Reprodução/TV Globo

Aqui, vale ressaltar que no lance do terceiro gol sofrido, o Flamengo já estava na base do desespero para marcar e, por isso, deixou muito espaço atrás. Contudo, no segundo, o time ainda jogava por uma bola e, desnecessariamente, ofereceu campo para o Athletico-PR, que aproveitou.

Após o confronto, o técnico chegou a colocar o cargo à disposição, mas foi demovido da ideia pelo VP de futebol, Marcos Braz, e o diretor de futebol, Bruno Spindel. A eliminação somada ao futebol ruim escancararam a crise interna e sustentaram ainda mais as críticas a Renato.


Cenário hoje


Quando Renato chegou, o Flamengo sonhava em conquistar os títulos de três competições: Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores. Na primeira, o time caiu em pleno Maracanã, na segunda, está cada vez mais longe do nono título, mas, na terceira, garantiu vaga na final.

Todavia, apesar do sonho pelo tri da Libertadores, atualmente, o trabalho de Renato passa pelo seu pior momento. Inclusive, o próprio treinador reconheceu, após o empate com a Chapecoense, que o time “está devendo bastante”. Assim, durante a coletiva, ele tranquilizou a torcida e garantiu que no dia 27 o Flamengo será “totalmente atípico”.

Em busca de evolução, o Flamengo de Renato Gaúcho volta a campo já nesta quinta-feira, às 19h, no Maracanã, para enfrentar o Bahia. A partida é válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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