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Posse de Bola #204: Galo campeão, Paulo Sousa pede ‘fome’ no Flamengo e São Paulo vence o Santos


Após uma disputa de pênaltis histórica por 8 a 7, o

Atlético-MG

sagrou-se campeão da Supercopa do Brasil na decisão contra o Flamengo. Após a partida, o técnico Paulo Sousa pediu mais “fome” ao time: o elenco rubro-negro se acomodou? Pelo Paulistão, o São Paulo atropelou o Santos no clássico SanSão disputado na Vila Belmiro, e o Palmeiras venceu mais uma, continua invicto e tem a melhor campanha da competição. Já o

Corinthians

continua sua saga em busca de um novo técnico.

No

Posse de Bola #204

, os jornalistas Eduardo Tironi, Arnaldo Ribeiro, Juca Kfouri e Mauro Cezar Pereira analisam o emocionante título nos pênaltis do Atlético-MG, a repercussão da derrota no Flamengo, o passeio do São Paulo por 3 a 0 contra o Santos fora de casa, o favoritismo do Palmeiras no Paulistão e a desistência do Corinthians em contratar o técnico Luís Castro, que deve fechar com o Botafogo.

Em relação à Supercopa do Brasil, Juca Kfouri elogia o nível técnico e a intensidade de Atlético-MG e Flamengo e afirma que a competição caiu no gosto do torcedor brasileiro. Ele ainda faz uma comparação entre a decisão na Arena Pantanal o jogo entre Manchester City e Tottenham, pelo Campeonato Inglês, no dia anterior.

“A Supercopa parece que pegou. Por dois anos seguidos, por reunir as rivalidades de momento, as discussões de momento, quem é melhor, fez com que os times olhassem para esse jogo como uma coisa até mais importante do que é. Os jogadores não entraram na pilha da cartolagem, jogaram bola, buscaram a vitória o tempo todo. Estava vendo City x Tottenham no sábado e pensei comigo que não dava para ver no Brasil tamanha intensidade e qualidade, mas o jogo em Cuiabá foi comparável, sem nenhum medo de estar cometendo heresia ou pachequismo. Foi para europeu assinar embaixo, um belíssimo jogo de

futebol

.”

Mauro Cezar Pereira também destaca o bom jogo entre Atlético-MG e Flamengo e comenta as decisões do técnico Paulo Sousa, criticado após a derrota por ter colocado Diego no lugar de Bruno Henrique quando ganhava por 2 a 1. Mauro concorda que a entrada do experiente meia foi equivocada, mas afirma que no geral o treinador português foi bem.

“Paulo Sousa cometeu dois erros. O primeiro foi colocar o Diego, se ele não entendeu ontem não vai entender nunca mais que o Diego à disposição não é mais o jogador que ele viu jogar na Europa em diferentes clubes, é outro Diego, veterano, que não dá ritmo no jogo, até entendo a intenção, mas a escolha foi ruim, o Vitinho seria a melhor opção, que entrou bem no jogo depois. O outro erro grave foi não definir quem vai bater os pênaltis, discordo da explicação dele na coletiva, essa decisão tem que ser do técnico. Mas no geral o Paulo Sousa foi bem, a coletiva foi ótima, ele tocou em pontos nevrálgicos do Flamengo, como essa falta de “fome”, de humildade, da fragilidade emocional do time em momentos decisivos. Ele foi muito claro e achei isso legal, alguém está percebendo que as coisas precisam ser ajustadas e esse é o momento.”

Já sobre a grande vitória do São Paulo por 3 a 0 sobre o Santos na Vila Belmiro, Arnaldo Ribeiro diz que o Tricolor teve sua melhor apresentação sob o comando de Rogério Ceni como técnico. Segundo ele, o ex-goleiro são-paulino foi mais pragmático em suas escolhas e abriu mão da teimosia em relação às próprias ideias e convicções.

“É curioso porque nesse clássico teve duas coisas, teve a melhor partida do São Paulo sob o comando de Rogério Ceni, com a marca do futebol que ele tanto idealiza, sobretudo na construção do segundo gol, aquela sucessão de passes entre todos os jogadores, mas teve também um pouco mais de pragmatismo para ganhar o jogo. A defesa incondicional da construção é interessante até a página dois, depende do adversário. O time ideal é aquele que joga de diferentes maneiras de acordo com o adversário. O São Paulo pegou um adversário que topou jogar de igual para igual, de peito aberto, mas a maioria dos times vai jogar fechado, no erro do São Paulo, e isso é futebol também.”


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