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Paulo Sousa justifica Vitinho e não Gabigol em pênalti perdido do Flamengo: “Quem se sentisse melhor”


Após a derrota do

Flamengo

para o Atlético-MG nos pênaltis na final da Supercopa do Brasil, neste domingo, na Arena Pantanal, o técnico Paulo Sousa concedeu entrevista coletiva e explicou o motivo de Gabigol não ter feito a cobrança que acabou sendo desperdiçada por Vitinho e culminou no título do Galo.

Segundo o treinador rubro-negro, ficou decidido que se as penalidades seguissem após as cinco primeiras cobranças, a decisão ficaria com os jogadores e bateriam “aqueles que estivessem em melhores condições”.

– Quando nós decidimos os cinco primeiros, e a ordem dos cinco primeiros, e decidimos com a equipe e com todo o elenco que as decisões tomadas após esses mesmo cinco, ou seja, se houvesse a continuidade, que, quem se sentisse melhor, entre eles tomasse as decisões.

Paulo Sousa - Flamengo x Atlético-MG - Supercopa do Brasil — Foto: Marcelo Cortes / Flamengo
1 de 3 Paulo Sousa – Flamengo x Atlético-MG – Supercopa do Brasil — Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

Paulo Sousa – Flamengo x Atlético-MG – Supercopa do Brasil — Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

Na primeira rodada de cinco cobranças, Gabigol foi o último a cobrar. Ele converteu – o camisa 9 fez gol durante o jogo e, com isso, igualou Zico com sete bolas na rede em decisões pelo

Flamengo

. Porém, após todos atletas terem batido, o atacante não abriu a segunda rodada de cobranças – a ordem da primeira não precisa ser repetida. Ele é o batedor oficial do time. Vitinho, então, cobrou e parou nas mãos de Everson. Lazaro, na rodada inicial, havia sido o primeiro a bater.

Ao comentar a derrota, o técnico rubro-negro afirmou que viu o

Flamengo

superior na partida apesar do resultado e que o time precisa agora recuperar a “fome de títulos”.

– Sobretudo, o que parece para mim é que nossa equipe, nosso elenco individualmente, precisa dar um passo diferente. Nossa equipe já tem alguns anos, há quatro anos conseguiu vitórias importantes pela qualidade e talento. Hoje, é uma equipe que precisa ter a mesma fome de conquistar do que teve no início da construção desse elenco. Foi claro e evidente que fomos superiores como equipe. Tivemos um público fantástico, que entende a qualidade que temos. Mas este é um passo, um grande desafio que temos que ter para reverter aquilo que nos está reservado que é ganhar em um grande clube, com uma grande nação.

– Eu repito, para mim, para melhorar é melhorar essa fome, essa determinação de querer ganhar, acho que esse é o grande desafio que todos nós temos que ter. É esse espírito que temos que ter. A humildade de perceber que nada ganhamos, tudo aquilo que ganhamos ficou para trás. O presente é importante, e é o desafio para cada um de nós.


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O

Flamengo

volta a campo na próxima quarta-feira, quando terá pela frente o clássico contra o Botafogo, às 20h, no Estádio Nilton Santos, pela oitava rodada do Campeonato Carioca.

Confira outras respostas do treinador


“Fome” de títulos será determinante no fututo

– Volto a repetir, para mim, não tenho dúvidas que tudo foi feito certo, repito, que, quem entrou trouxe, até o final, volume de jogo suficiente para nem se quer chegar aos pênaltis. Tivemos as melhores oportunidades logo após o 2 a 2, as melhores chances para não chegar às penalidades. É certo que tivemos quatro momentos, mesmo nas grandes penalidades, disso acontecer. Volto a repetir, para mim, no meu entender, esse espírito de fome, de determinação, de que ninguém ganhou nada ainda e que cremos que temos fome para ganhar, vai ser determinante em um futuro próximo.

– Penso que na primeira parte, dentro do equilibrado, fomos superiores na criação, com oportunidades claras. No meu entender, com um erro técnico, do árbitro e do VAR, no um para um do Bruno que pode se isolar. Uma decisão no meu entender uma decisão muito clara para nós. E na segunda parte continuamos a fomentar nossa qualidade. Procuramos e conseguimos fazer contra uma equipe campeã, que é o Atlético-MG, e mesmo após o empate, tivemos mais duas oportunidades importantes, uma com Vitinho e uma com o Lázaro, para fechar o jogo e nem chegar aos pênaltis.

Atuação do goleiro Hugo

– Eu reverto a pergunta, fazendo outra pergunta: não acham que o Hugo esteve muito bem nesse jogo? Em termos de concentração, dentro daquilo que ele tem, defendendo as balizas do

Flamengo

, que é uma pressão constante. Penso que o Hugo esteve muito sereno, em termos posicionais esteve muito bem, teve todas as decisões corretas, defendeu dois pênaltis. Tivemos a oportunidade de ganhar esse título perante outros batedores. Por isso reverto, será que não teve assim tão bem quanto essa pergunta retrata?

– O volume, fomos nós que criamos, mesmo após o empate. Viemos de uma situação em que podíamos defender melhor. Sabíamos que isso ia acontecer uma ou outra vez no jogo. Não tivemos a felicidade de defender bem esse cruzamento. Não só evitando esse mesmo cruzamento, mas também o cruzamento no segundo poste, podíamos defender melhor, mas o volume foi criado, como eu disse anteriormente, após o empate, mesmo com o Diego no campo.

– Claro que o Diego é muito diferente do Bruno Henrique, não tem nenhum outro jogador igual, ou com característica para dar continuidade a tudo aquilo que o Bruno Henrique oferece ao jogo, e aí temos tomado essas decisões, e essas mesmas decisões, o que aconteceu, e volto repetir e frisar bem, tivemos mais oportunidades de gol, uma com cruzamento no Lázaro, mesmo muito próximo da linha final, e outra do próprio Vitinho, com arremate cruzado, que também podemos melhorar. Mas eu repito, sobretudo é esse espírito que falei, de fome de conquista, como nunca ninguém conquistou nada antes, e isso no meu entender, é o grande desafio para todos nós, para podermos ser felizes em cada jogo.

Paulo Sousa e Diego - Flamengo x Atlético-MG - Supercopa do Brasil — Foto: Marcelo Cortes / Flamengo
2 de 3 Paulo Sousa e Diego – Flamengo x Atlético-MG – Supercopa do Brasil — Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

Paulo Sousa e Diego – Flamengo x Atlético-MG – Supercopa do Brasil — Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

Globalização dos técnicos

– Acho que não é só no futebol brasileiro, mas em toda Europa, essa globalização, faz com que todos nós possamos crescer, interagir, conhecer como cada um faz, e permite a nós evoluir. Houve técnicos brasileiros que foram muito felizes em Portugal, onde foram recebidos da mesma forma que eu fui recebido, ou seja, de braços abertos, com muito carinho, amor… Claro que, em geral, há sempre um ou outra pessoa que pode ficar descontente. Eu penso que temos que encarar como uma oportunidade de crescimento pessoal. E isso foi aquilo que fui vendo acontecer. Hoje, o futebol da Premier (League) é a grande referência no futebol mundial. Há treinadores, muito bons, brasileiros, aqui, e fora, com certeza, estão por muitos países. Com esta globalização, dá oportunidade a todos de exercer o melhor de si mesmos.

– Lázaro e Vitinho, sobretudo nesse posicionamento mais o ataque, ofereceram grande volume, grandes possibilidades de podermos ganhar esse jogo. É normal, quando se perde, que se questione porque os outros ficam no banco. Mas acho que temos que ser muito mais reais, mais objetivos e reconhecer que os dois que entraram, tanto Vitinho quanto Lázaro tiveram muito bem no jogo, trouxeram muito volume. Repito, Lázaro teve uma assistência, uma oportunidade de gol, e o Vitinho, duas possibilidades. Praticamente não perdeu bola, defendeu bem, deu velocidade ao jogo, acrescentou tudo o que a equipe necessitava para vencermos antes de chegar aos pênaltis.


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