O River Plate é o grande favorito do lado “argentino” do chaveamento das oitavas da Libertadores e deve ter um caminho tranquilo até as semifinais. Mesmo sem o artilheiro Julián Álvarez nas quartas contra Colón ou Talleres, mas presente no difícil, mas acessível, confronto com o Vélez Sarsfield pelas oitavas.
Athletico de Felipão tem chances contra o Libertad e o Fortaleza viverá o sonho do mata-mata continental, mas não como favorito diante do Estudiantes.
Galo e Palmeiras tiveram o sorteio dos sonhos para as oitavas. Mas cumprindo os “protocolos” e passando por Emelec e Cerro Porteño, respectivamente, farão uma reedição da enorme semifinal do ano passado. Certamente não era o caminho que ambos esperavam, mas quem passar pega moral e pavimenta o trajeto até a grande final.
O Flamengo é uma grande incógnita. Até o jogo de ida contra o Tolima, em viagem complicada a Ibagué, o treinador ainda será Paulo Sousa? Em que nível de desempenho estará o time? E ainda pega uma equipe que fez jogos malucos na fase de grupos contra América e Galo, é forte nas transições ofensivas e já provou que não se desmancha mentalmente nas partidas. O atual vice-campeão sul-americano é, naturalmente, o favorito, mas o duelo é mais aberto do que deveria ser. Por demérito rubro-negro.
Por fim, o
Corinthians
pega o
Boca Juniors
. De novo. Que a Conmebol resgate para a próxima edição a “trava” de duelos nas oitavas contra times do mesmo grupo, porque é bizarro um clube chegar nas quartas tendo enfrentado apenas três times.
A equipe de Vitor Pereira pode pagar caro na Bombonera pelo golzinho que não achou em casa contra os reservas do Always Ready. Até junho muita coisa pode mudar, mas o time xeneize tem pouco a oferecer além de tradição, “milonga” e pressão na arbitragem. Ainda assim, a chance corintiana é abrir boa vantagem na Neo Química Arena.
Na Sul-Americana, Santos e São Paulo se deram melhor encarando Tachira e Católica, respectivamente. O Internacional deve penar contra o Colo Colo, a tradição pode pesar a favor do Olimpia contra o
Atlético-GO
e a altitude e o jogo aéreo do Strongest podem ser obstáculos na Bolívia para o, ainda assim, favorito Ceará.