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Palmeiras valorizou mais o clássico e manteve distância segura do rival – Flamengo Com Vc, Mengo


Por Redação em 22/08/2022 às 08:57:27 A argumentação de Dorival Júnior sobre a escalação do time quase todo reserva no grande jogo da rodada incluiu um fator que não estava na pauta antes do Palmeiras x Flamengo: uma equipe não acostumada a gramados sintéticos atuando duas vezes seguidas neles – antes do Allianz Parque, o time rubro-negro esteve na Arena da Baixada. Há ciência nisso, além de experiência, algo que não se deve desprezar. Ainda assim, vale atentar para como o treinador do Flamengo concluiu seu raciocínio. “Eu não sei que reação nós teríamos na segunda-feira, para estar em campo na quarta”.

Fica claro que a grande preocupação eram os efeitos dos dois jogos consecutivos para a partida contra o São Paulo, pela Copa do Brasil. E aí, chega-se à grande controvérsia, que aliás é tipicamente brasileira. O clube mais rico do Brasil, em tese montado para brigar pelos principais troféus da temporada, reduziu aos últimos 15 minutos de partida a utilização de seus titulares na última chance de se aproximar, por meios próprios, do líder do campeonato mais importante do país. E o fez em nome do jogo de ida da semifinal de uma Copa, torneio que, em termos de desafio esportivo e relevância, está abaixo do Brasileiro e da Libertadores. Na quarta, o Flamengo enfrentará um São Paulo que não será um rival fácil, mas que é hoje um elenco com menos recursos. E, após o duelo no Morumbi, o confronto ainda terá mais 90 minutos no Maracanã.

Raphael Veiga comemora gol do Palmeiras contra o Flamengo

Marcos Ribolli

Claro que o time reserva do Flamengo é forte e tem ótimos números no Brasileiro, fruto do poderio econômico do clube. Mas é também obviamente menos forte do que a equipe titular. E neste contexto, naturalmente o Palmeiras foi superior por mais tempo no Allianz Parque. O empate em 1 a 1 é menos do que os donos da casa poderiam esperar de um confronto contra um rival bem mexido, porém suficiente para manter um conforto na tabela.

O desempenho do Palmeiras no primeiro tempo também foi menos do que se poderia esperar do time. As circunstâncias fizeram a equipe de Abel Ferreira ser dona da bola por mais tempo, enquanto a versão do Flamengo que foi a campo não competia exatamente pela posse. E o cenário fez o Palmeiras ficar desconfortável até sofrer o gol. O Flamengo não atacava tanto, mas inversões de bola encontravam buracos nas laterais. Por vezes, Marinho prendia Piquerez e permitia a chegada de Matheuzinho. No lance do gol, uma bola longa de um Palmeiras apressado para construir foi interceptada até Ayrton Lucas fazer grande jogada e cruzar para a cabeçada de Victor Hugo.

Mas a equipe de Abel Ferreira ensaiava alguns caminhos. Quando João Gomes e Victor Hugo eram atraídos por Danilo e Zé Rafael, Veiga e Scarpa buscavam se mover às costas para sobrecarregar Thiago Maia. No entanto, a melhor rota do Palmeiras era pela direita. Everton Cebolinha participava da primeira pressão na saída de bola adversária e por vezes não retornava até a área defensiva. Rony se movia do centro do ataque para a direita, onde encontrava Scarpa e, em dados momentos, também Marcos Rocha. O Palmeiras sobrecarregava o setor para tentar construir.

Mas foi uma inversão de Abel no intervalo que clareou as coisas. Dudu passou a atuar aberto pela direita e Marcos Rocha, mais preso na saída de bola, atraía Cebolinha. Assim, Dudu recebia aberto e ganhava metros para avançar contra Ayrton Lucas, que mesmo exposto fez ótimo jogo. A pressão ofensiva do Palmeiras começou a encurralar o Flamengo e o gol parecia questão de tempo. Terminou numa jogada em que Danilo ocupou o espaço gerado na meia direita e abriu para Dudu, que devolveu ao centro. Raphael Veiga acertou bonito chute.

Dorival Júnior já preparava mexidas para lançar mão de seus titulares. Primeiro entraram Pedro e Éverton Ribeiro, mas Vidal, Gabigol e Arrascaeta só iriam a campo a 15 minutos do fim. Pouco tampo para um jogo tão vital nos destinos do campeonato. O Palmeiras mantém seus nove pontos de diferença para o Flamengo, embora veja baixar para oito a vantagem sobre o Fluminense. E se o jogo de domingo foi tratado como “final”, o do próximo sábado também terá que ser visto assim. Afinal, o tricolor de Fernando Diniz é o desafiante da vez. Uma espécie de cartada final para quem espera ver o Brasileirão reaberto.

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Link do Artigo do FalandodeFlamengo

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