Passei uma noite fora do Twitter, comemorando o aniversário do meu filho, e eis que me surpreendi novamente.
Permanece a defesa de alguns pela ida de Fernando Diniz à
Seleção Brasileira
. O homem a quem tratam como promessa, mas que segue sem nenhum título expressivo com 13 anos de carreira e passagens por Athletico-PR, Fluminense, São Paulo, Santos,
Vasco
e Fluminense de novo. E que deve terminar mais uma temporada sem caneco, com a derrota por 3 a 0 para o
Corinthians
e a eliminação de ontem na Copa do Brasil.
Como bem mencionou o colega Caio Barbosa, quantos torcedores do Furacão, são-paulinos, santistas, vascaínos o querem de volta? Alguém no Flamengo trocaria o Dorival pelo Diniz? No Palmeiras, o Abel? Clubes não cogitam, mas serve para a Seleção?
A novidade da noite foi o lançamento quase imediato do Corinthians ao mesmo nível do Flamengo. Ou quase. O rubro-negro ainda é favorito, mas por pouco.
Renato Augusto voltou. Yuri Alberto é maravilhoso. Vítor Pereira finalmente acertou o time. Cássio sempre foi Deus.
Nada muito longe da verdade, com o acréscimo do poder da Neo Química Arena lotada.
Como escrevi hoje para o UOL, o Flamengo é favorito por ter um elenco mais forte, talentoso e consistente. Se jogar as duas partidas com muito foco na marcação e contar com a sorte de decidir dentro da sua casa, o Corinthians tem chance de bater o rival. Mas acho precipitado chamar o confronto de equilibrado, com base apenas no embate de ontem, contra o Fluminense de Diniz.
Gente, tudo pode acontecer no clássico das maiores torcidas do Brasil, na sua primeira grande final. Mas o time de Dorival, no papel e na prática, ainda é bastante melhor que o de VP, que fez ontem seu melhor jogo do ano. E vale lembrar que o Rubro-negro mais ganhou do que perdeu na casa do adversário, portanto, lida bem com o que é uma das maiores forças alvinegras: a Fiel.
O Corinthians vai continuar nessa toada e se firmar como terceira força do
futebol
brasileiro? Saberemos em breve. Até lá, um pouco de cautela cai bem.