Notícias

O apogeu de Rodolfo Landim no Flamengo


Rodolfo Landim em lançamento de projeto de museu do Flamengo – Foto: Marcelo CortesRodolfo Landim em lançamento de projeto de museu do Flamengo – Foto: Marcelo Cortes

GILMAR FERREIRA: Impossível não reconhecer que o empresário Rodolfo Landim fez boa gestão nos três anos do primeiro mandato na presidência do Flamengo.

Deu prosseguimento à recuperação institucional iniciada na era Eduardo Bandeira, montou um dos melhores times de futebol do continente, conquistou os títulos mais expressivos, fortaleceu a marca do clube dentro e fora do país e fez com que as receitas superassem o bilhão de reais num cenário de recessão.

Ou seja: ainda que tenha colado sobre a camisa rubro-negra o rótulo da arrogância, Landim e seus pares pouco empáticos, recuperaram a autoestima da torcida.

Mas a série de insucessos no futebol desde a conquista do testadual de 2021, somada a tropeços na vida política e empresarial, fizeram ruir as vigas do castelo.

O protesto dos torcedores em Volta Redonda, com ofensas e xingamentos ao presidente após a vitória sobre o Altos-PI, que classificou o time às oitavas da Copa do Brasil, prosseguiu com a chegada da delegação a Fortaleza para o confronto com o Ceará.

E isso tem chamado mais atenção do que as dificuldades do time que Paulo Sousa diante de um adversário da Série C.

Parênteses: dos quatro tempos de 45m nos dois jogos, os rubro-negros venceram dois e empataram dois.

Com orçamento de ambos, é mesmo difícil digerir tal coisa…

De volta a Landim, fica claro que no embate entre o técnico Jorge Jesus, que deseja voltar ao clube, e o presidente do Flamengo, que não o perdoa por ter saído em 2020, a torcida escolheu o português.

Ainda mais após o Conselho Deliberativo ter votado por limitar em mil o número de sócios contribuintes “Off-Rio”.

Como a mensalidade custa cerca de R$ 10, comenta-se, nos bastidores políticos, que a medida, apesar de antipopular, inviabiliza a admissão de “sócios biônicos”, bancados por um candidato com futuro fins eleitoreiros.

Como já ocorreu em outros clubes com a possibilidade de voto não presencial.

Pode até ser.

Afinal, o pleito que reelegeu Landim, no final de 2021, teve o menor número de votantes (2.002) desde a eleição de Márcio Braga, em 2006.

Mas é discussão das mais polêmicas.

O certo é que o primeiro ano do segundo mandato, trouxe ao presidente do Flamengo uma realidade que ele desconhecia: a torcida não idolatra cartola…

Link do Artigo do FlaResenha

E pra você que curte o mundo esportivo -- entre agora mesmo em Palpites GE e tenha sempre em mãos as melhores dicas de investimento no futebol brasileiro e internacional.