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Número de paralisações pelo VAR cai 25 no Brasileirão, mas Central do Apito ainda pede melhoras


11/12/2021 11:01

Número de paralisações pelo VAR cai 25 no Brasileirão, mas Central do Apito ainda pede melhoras

O árbitro de vídeo foi um dos temas mais comentados do Brasileirão 2021. Depois de muitas críticas sobre o excesso de intervenções nos jogos nas duas primeiras edições com a ferramenta, a competição teve a menor marca de paralisações nas partidas desde 2019, quando começou a ser utilizada.

O Espião Estatístico* contabilizou 720 interrupções de jogo, sendo 605 com escuta do ponto eletrônico e 115 com ida à telinha na beira do gramado. Para efeito comparativo, em 2020 foram 962 paralisações. O número representa uma queda de 25% no número de vezes em que os jogos foram parados pelo VAR

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Para muitos especialistas, as principais críticas ao VAR em 2021 devem direcionar o foco aos erros em lances capitais e aos critérios de interpretação da cabine e dos árbitros de campo em jogadas decisivas para o campeonato. O excesso de interrupções de jogo, observado em outras edições do Campeonato Brasileiro, tem sido gradativamente reduzido.

– Verificando os números é possível ver uma redução no número de paralisações, no tempo de jogo parado e nas mudanças de decisão. Levando em consideração que foi a terceira temporada completa com o uso do VAR na Série A, o resultado não é animador – destacou o comentarista de arbitragem PC Oliveira.

Na comparação com as outras edições, o Brasileiro de 2021 teve a rodada com o menor número de paralisações até aqui. Na 33ª rodada, foram contabilizadas apenas nove interrupções nos dez jogos para escuta do VAR, uma média menor que uma paralisação por partida, algo inédito em uma rodada até então.

Mudanças do VAR

Em 2021, o VAR foi responsável por 154 mudanças de decisão no campo de jogo no Brasileirão. Foram 96 após o árbitro ir à telinha e 58 pelo ponto eletrônico. Esse é o menor índice desde a implementação do árbitro de vídeo no campeonato e corresponde a uma redução de 18% em relação à edição passada.

Apesar da diminuição no número de mudanças, vale ressaltar que este ainda é um número alto de correções da decisão feita inicialmente pela arbitragem no campo. Uma média de quatro alterações por rodada. Para Paulo César de Oliveira, falta um critério padronizado para atuação da arbitragem.

– Mudar de decisão é coisa séria, deveria ser exceção, mas o VAR, no Brasil, continua intervencionista, atuando em lances interpretativos. A média de quatro mudanças por rodada ainda é alta. A linha de atuação não é bem definida, falta critério.

A percepção da comunidade do futebol em relação ao uso da tecnologia é muito ruim. O desempenho em campo não evoluiu, muitos árbitros ainda continuam inseguros e dependentes do VAR. Houve erros graves com ou sem participação do VAR – frisou PC Oliveira.

Como foram as mudanças do VAR no Brasileiro:

46 pênaltis marcados
37 gols anulados
22 gols confirmados
21 vermelhos aplicados
19 pênaltis anulados
3 vermelhos anulados
2 amarelos aplicados
2 erros de identificação
1 cobrança de pênalti adiantada pelo goleiro
1 impedimento marcado (sem lance capital)
3 faltas marcadas (sem lance capital)

A soma total dá 157, pois três lances tiveram mais de um lance capital alterado: um pênalti marcado e um cartão vermelho aplicado em Internacional 1 x 2 Palmeiras, dois vermelhos aplicados em Flamengo 3 x 0 Bahia e um gol anulado e um pênalti marcado em Chapecoense 1 x 2 Fortaleza. As quatro mudanças sem lance capital, incluídas na conta, estão em linha com o padrão adotado pela Comissão de Arbitragem da CBF que considera toda e qualquer alteração de decisão inicial do campo.

Outro ponto de destaque da atuação do árbitro de vídeo no Brasileirão de 2021 foi a redução de 27% do tempo total de paralisação do jogo pelo VAR. Em 2020, o tempo acumulado de jogo parado para as checagens dos lances foi de 20 horas 40 minutos e 23 segundos. Já na última edição do torneio, esse número caiu para 15 horas 10 minutos e 55 segundos. Veja as comparações abaixo:

As 380 partidas do Brasileirão, somadas, tiveram um total de 625 horas, 10 minutos e 54 segundos de jogo. Deste tempo, foram 15 horas, 10 minutos e 55 segundos de jogo interrompido para análise do árbitro de vídeo. Este tempo de paralisação equivale a apenas 2,4% do tempo de todos os duelos da competição.

Jogos com mais paralisações em 2021
Em 2021, 317 jogos do Brasileirão foram paralisados pelo VAR e apenas 63 não tiveram interferência da cabine. Na última edição, o campeão de paralisações para a checagem pelo VAR foi a partida entre Athletico-PR x Flamengo, pela 4ª rodada, que terminou empatada em 2 a 2, na Arena da Baixada.

Disputado apenas em novembro após os duelos pelas semifinais da Copa do Brasil, o jogo ficou marcado por um vermelho anulado dado ao atacante Renato Kayzer após agressão ao zagueiro Léo Pereira. A partida foi comandada na cabine do árbitro de vídeo pelo árbitro Marcio Henrique de Gois, que paralisou o jogo oito vezes para a análise de lances.

Logo na sequência na lista dos jogos com mais interrupções de jogo, aparece o duelo entre Bahia 2 x 1 Athletico-PR, pela 6ª rodada, em Pituaçu, com 7 paralisações. Confira a tabela abaixo:

Desde a implementação do VAR no Campeonato Brasileiro, a partida com mais paralisações foi Santos 3 x 1 Atlético-MG, pela 9ª rodada do Brasileirão de 2020, na Vila Belmiro. Ao longo do duelo, foram 10 interrupções realizadas pelo árbitro de vídeo para a checagem de lances.

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3 visitas – Fonte: globoesporte

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