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Narração tendenciosa da Globo vai do “isqueirinho” até elogio a misoginia e homofobia


Por Felipe Andrade

Causou espanto e revolta a narração de Luís Roberto, durante a transmissão da TV Globo do jogo entre Atlético-MG e Flamengo, na quarta-feira (22/06).

As implicâncias dos globais com a torcida do Flamengo já vêm incomodando muitos rubro-negros há um bom tempo. Sempre que podem eles alfinetam a maior torcida do Brasil, seja querendo ensinar como se “deve” torcer e até mesmo acusando os flamenguistas de preconceituosos devido as vaias ao goleiro Hugo, que falhou em inúmeros jogos seguidos. 

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Pois, bem. Para a revolta de grande parte da torcida do Flamengo, o verdadeiro show de preconceitos dos atleticanos durante todo o jogo desta quarta-feira foi solenemente ignorado pela equipe de transmissão da Globo. Pior do que isso, ele foi elogiado de forma inacreditável.

A narração tendenciosa do Luís Roberto ficou nítida quando a torcida atleticana atirou um isqueiro na direção do Arrascaeta, jogador do Flamengo. O fato foi prontamente minimizado pelo narrador que tentou fazer graça do caso com uma piadinha sem graça, dizendo que se tratava de apenas um “isqueirinho”. 

Mas, a narração tendenciosa não parou por aí. Quando o juiz interrompeu o jogo devido ao quase ininterrupto cântico homofóbico e misógino da torcida atleticana, o narrador simplesmente passou batido pelo caso e não fez qualquer menção ao assunto.

E, como se fosse pouco, o narrador Luís Roberto ainda achou por bem elogiar a torcida atleticana ao chamar de “adaptação de uma música do Flamengo” o cântico homofóbico e misógino dos atleticanos.

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Obviamente muitos irão lembrar as muitas vezes que torcedores flamenguistas também entoaram cânticos preconceituosos. Infelizmente é verdade. Assim como é verdade, também, que poucas vezes vi um estádio inteiro vociferar tanto preconceito como nesta triste quarta-feira.

Não se tratou de um caso isolado ou de apenas uma das torcidas organizadas. Foi tão escandaloso que até o árbitro paralisou a partida. Enfim, um episódio lamentável que evidencia uma transmissão tendenciosa e, pior, o quanto nossa sociedade precisa evoluir.

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