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MP denuncia Ramon, do Flamengo, por homicídio culposo; defesa do atleta reclama de inconsistência


Lateral-esquerdo do Flamengo se envolveu em um acidente em dezembro de 2021, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro

Lateral-esquerdo do


Flamengo


,

Ramon

, de 21 anos, foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) pelo atropelamento que causou a morte do ciclista Jonatas Davi dos Santos, no dia 4 de dezembro de 2021, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A denúncia, revelada pelo jornal

O Globo

, foi por homicídio culposo.

Através de um comunicado oficial, a empresa que representa o atleta e o seu advogado afirmaram não estar de acordo em relação à velocidade do carro de Ramon no momento do acidente e apontou inconsistência na denúncia feita pelo MP-RJ. Segundo o promotor Marcos Kac, ele estaria a 102 quilômetros/hora. A defesa do jogador, porém, afirma que a polícia atestou uma velocidade menor.

“A denúncia do órgão entra em conflito com o inquérito policial ao afirmar que Ramon não guardou a segurança necessária na via e comete um erro ao afirmar que ele estava conduzindo o veículo a 102 km/h no momento do ocorrido. A própria autoridade policial constatou, na realidade, número diferente do registrado pelo MP”,diz um trecho da nota.

No dia do acidente, Ramon dirigia um Honda Civic na Avenida das Américas, principal via da Barra da Tijuca, quando atropelou o ciclista, que realiza uma entrega por aplicativo. O jogador prestou socorro à vítima, que chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu e veio a falecer.


Leia a nota da defesa de Ramon na íntegra:

“A UJ Football Talent, juntamente com o advogado Dr. Xisto Mattos, vem a público se pronunciar sobre a situação do atleta Ramon, lateral do Flamengo.

Ramon foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro após um inquérito policial que analisou fatos ocorridos no dia 4 de dezembro de 2021, quando sofreu um acidente de carro na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, junto ao ciclista Jonatas Davi dos Santos, que não sobreviveu após uma colisão com o carro do jogador.

Ainda consternado pelo episódio, mesmo três meses depois, Ramon, lamenta profundamente a perda de Santos, acompanhado da UJ e de seus representantes legais, manifestando seu profundo respeito aos familiares e amigos do ciclista.

Ao mesmo tempo, informa que estuda, junto ao advogado Xisto Mattos, uma resposta às injustas acusações do MP fluminense. A denúncia do órgão entra em conflito com o inquérito policial ao afirmar que Ramon não guardou a segurança necessária na via e comete um erro ao afirmar que ele estava conduzindo o veículo a 102 km/h no momento do ocorrido. A própria autoridade policial constatou, na realidade, número diferente do registrado pelo MP.

Além disso, Ramon destaca que prestou o socorro adequado a Santos e esteve ao lado da família do cicilista em todos os momentos necessários. Também colaborou e segue em contato com as autoridades para melhor resolução do caso. Natural de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Ramon é conhecido no futebol pela conduta ética e correta, afeita aos bons costumes e às boas práticas, frutos de sua criação familiar com valores mantidos ao longo da carreira, inclusive em momentos de dificuldade como esse.

Outras questões de mérito serão tratadas no processo pela defesa.”

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