Kylian Mbappé, Aurélien Tchouaméni, James Rodríguez, Thomas Lemar, Anthony Martial, Benjamin Mendy, Bernardo Silva, Fabinho, Youri Tielemans, Tiemoué Bakayoko, Yannick Ferreira-Carrasco.
Seja com produtos das categorias de base, caso do atacante que hoje brilha com a camisa do Paris Saint-Germain, seja com garotos contratados no comecinho da carreira e que ganharam maturidade (e preço) no principado, como todo os outros nomes da lista citada acima, é difícil encontrar um clube que negocie melhor seus jogadores que o Monaco.
Difícil? Não. Melhor dizer, impossível… pelo menos, na última década. É isso que mostra levantamento feito a partir dos dados do “Transfermarkt”, site especializado na cobertura do
Mercado da Bola
internacional.
De acordo com a plataforma, o clube monegasco lidera o ranking mundial de faturamento com vendas de jogadores na soma dos últimos dez anos. Desde a janela de transferências de abertura da temporada 2013/14, nada menos que 1,1 bilhão de euros (R$ 5,6 bilhões, na cotação atual) entrou em suas contas bancárias como pagamento por direitos econômicos de atletas.
Mais de 16% desse valor corresponde a um único negócio, a venda de Mbappé para o PSG, concretizada em 2018, por 180 milhões de euros (R$ 916,1 milhões). Essa é até hoje a segunda maior transação já realizada na história do
futebol
mundial, atrás apenas da ida do brasileiro
Neymar
também para a equipe da capital francesa.
Mesmo com a predisposição para vender os jogadores que se destacam por lá e ciente de que é um clube de transição, não onde seus melhores atletas vivem o auge da carreira, o Monaco até que colheu resultados expressivos nesta década de mercado farto.
A equipe ganhou um Campeonato Francês (2016/17), foi vice-campeã de duas outras edições da Ligue 1 e chegou a uma semifinal de Liga dos Campeões da Europa, justamente quando apresentou Mbappé ao mundo.
Outros três clubes de filosofia semelhante à do Monaco (busca incessante de jovens jogadores para negociá-los com grandes margens de lucro depois de algum tempo) também aparecem no top 10 dos maiores vendedores da década. O Benfica ocupa o quarto lugar nesse ranking, o Borussia Dortmund é o oitavo e o Ajax, o décimo.
No entanto, os companheiros dos monegascos no pódio são duas equipes que tradicionalmente ocupam a parte de cima da “cadeia alimentar” futebolística: Chelsea e Juventus, que lucraram 1,09 bilhão de euros (R$ 5,5 bilhões) cada desde 2013.
Apesar de ser um mercado famoso por ser exportador de talentos para o exterior, o Brasil não conseguiu emplacar nenhum clube no top 50 dos maiores vendedores na soma das últimas dez temporadas.
O time representante do futebol pentacampeão mundial que mais dinheiro ganhou com transações de jogadores desde 2013 é o
Flamengo
, que faturou 267,4 milhões de euros (R$ 1,4 bilhão) no período e ocupa a 56ª colocação na lista.
Santos
(58º),
São Paulo
(62º),
Grêmio
(78º),
Palmeiras
(82º) e
Corinthians
(85º) também aparecem entre os 100 primeiros do ranking.
Faturamento com venda de jogadores (desde 2013/14)
1 – Monaco (FRA): 1,10 bilhão de euros
2 – Chelsea (ING): 1,09 bilhão de euros
Juventus (ITA): 1,09 bilhão de euros
4 – Benfica (POR): 1,08 bilhão de euros
5 – Real Madrid (ESP): 974,2 milhões de euros
6 – Barcelona (ESP): 968,8 milhões de euros
7 – Atlético de Madri (ESP): 939,3 milhões de euros
8 – Borussia Dortmund (ALE): 906,8 milhões de euros
9 – Roma (ITA): 864,4 milhões de euros
10 – Ajax (HOL): 831,8 milhões de euros
Fonte: Transfermarkt
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