Após um pouco mais de um ano no Flamengo, Michael finalmente conseguiu se reencontrar com o bom futebol. Nesse sentindo, o atacante hoje é um dos grandes destaques do Mais Querido no Brasileiro. Isso porque, além dos excelentes jogos, o camisa 19 é o artilheiro da competição. O jornalista Rodrigo Mattos, relacionou a história do craque do Mengão com um poema de Carlos Drummond de Andrade.

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“No poema ‘A Flor e a Naúsea’, a flor, no caso, consegue nascer em um mundo cinza, no chão de uma capital. De uma certa forma, Michael é a flor da poesia, aquele que surgiu em um cenário improvável e bagunça a ordem das coisas. Sem ser titular do Flamengo, tornou-se artilheiro do Brasileiro. Sem ter todos os fundamentos desenvolvidos, é aquele que causa desequilíbrio em jogos da elite do futebol nacional”, disse o jornalista.

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Início da trajetória de Michael 

A história do atacante Rubro-Negro é única. Nesse sentindo, o camisa 19 não chegou a treinar em categoria de base e mesmo assim chegou ao Goiás. De forma exponencial, Michael alcançou um grande destaque e se tornou a grande novidade do Brasileirão de 2019. Como resultado, o atacante desembarcou no Rio de Janeiro para jogar pelo Mais Querido.

Todavia, no Flamengo, Michael traçou grande batalha para provar seu valor. Isso porque, em grande clube, o atacante acabou pressionado por resultado imediatos. Sem apresentar um grande futebol no início da trajetória no Mengão, o camisa 19 acabou caindo em depressão.

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Atual momento 

Por fim, hoje, o jogador vive seu melhor momento com o Manto sagrado. Na partida contra o São Paulo, no último domingo (14), além de ser o artilheiro do Brasileiro, o atacante alcançou seu centésimo jogo pelo Mengão. Como relembrou o jornalista Rodrigo Mattos, já dizia o poeta Drummond:

“Uma flor nasceu na rua!

Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.

Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto.

Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garanto que uma flor nasceu.”

E completa ao final: “É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.”