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Mauro: River e Flamengo de 2019 jogavam mais que os finalistas deste ano


Pela terceira vez a

Libertadores

tem uma final única e, assim como na temporada passada, a decisão reúne dois clubes brasileiros, com os últimos dois campeões,

Flamengo

e

Palmeiras

, o que eleva a expectativa para o jogo que define quem se junta a

Grêmio

, Santos e São Paulo como os tricampeões do país na competição mais importante do continente. Mauro Cezar Pereira considera que em termos técnicos, a final é inferior à de 2019, a primeira final única, em Lima.

No

UOL News Esporte

, Mauro Cezar afirma que os times finalistas de 2019 eram melhores principalmente pelo nível dos treinadores, com o River Plate comandado por Marcelo Gallardo e o Flamengo com Jorge Jesus, enquanto os times atuais chegam treinados por Renato Gaúcho e Abel Ferreira.

“Esse jogo não é maior do que o único que aconteceu com torcida e neutro, porque o ano passado foi tão diferente o jogo no Maracanã, só com aqueles convidados da Conmebol. Você pega a primeira final única, que foi Flamengo e River há dois anos, essa é maior do que aquela? Eu acho que aqueles times jogavam mais do que os dois agora”, diz Mauro Cezar.

“Aquele River e aquele Flamengo jogavam mais do que esse Flamengo e esse Palmeiras. Foi um grande jogo aquele, aquele foi uma grande final, acho difícil que tecnicamente esse jogo se equipare pelos técnicos que estarão, os jogadores são muito bons, mas os técnicos são bem inferiores aos de 2019, por exemplo”, completa.

O jornalista pontua ainda que esta não é a maior final da Libertadores, lembrando que houve uma decisão entre

Boca Juniors

e River Plate, os dois grandes rivais do

futebol

argentino, em 2018, além de haver um histórico superior de times como os argentinos e uruguaios em comparação com os brasileiros, que hoje se destacam principalmente no aspecto financeiro.

“A gente fala muito porque o momento do futebol brasileiro é melhor, porque os clube têm mais dinheiro e conseguem contratar grandes jogadores, mas há pouco tempo tivemos a final do River contra o Boca, já tivemos grandes finais de brasileiros com argentinos ao longo do tempo, em outro momento do futebol uruguaio grandes finais dos times uruguaios também, os maiores campeões não são brasileiros, o Brasil tem sido dominante nesses últimos anos, mas historicamente não e isso reflete numa questão também basicamente econômica”, diz Mauro.

“O futebol brasileiro nesses últimos anos voltou a dominar, mas historicamente não é quem domina, então consequentemente não acho que uma final entre dois grandes clubes brasileiros seja maior, pode ser maior aqui regional, mas olhar internacionalmente e historicamente não é a maior final, longe disso”, conclui.

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