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Mauro: “Qualidade da final da Libertadores passa pela estratégia de Abel”


Está chegando a hora! No sábado (27), Palmeiras e Flamengo entram em campo no estádio Centenário, em Montevidéu, para a disputa da final da

Libertadores

. Com dois dos melhores elencos do Brasil em campo, fica a dúvida se haverá um jogo técnico e agradável, como na decisão da Supercopa do Brasil, ou um duelo truncado e de poucas emoções, como a decisão da última edição da Libertadores.

No

Fim de Papo

, live pós-rodada do

UOL Esporte

– com os jornalistas Isabela Labate, Mauro Cezar Pereira, Milly Lacombe e Rodolfo Rodrigues – os colunistas fizeram suas projeções para a final da Libertadores e expuseram suas expectativas para o duelo do próximo sábado.

“Em campo, vai depender muito de qual é o plano do Abel Ferreira. Se for o do

Atlético-MG

, que foi não jogar e buscar um gol fora de casa para se classificar e deu certo pela incompetência do Atlético-MG nos dois jogos. Aí poderemos ter um jogo muito fraco. A chave da qualidade do jogo vai passar pelo Abel. Se ele soltar minimamente o time, tem mais condições de trabalhar a bola, brigar mais pela posse e fazer a bola ficar mais no controle do Palmeiras, fazendo um jogo mais disputado e legal com o Flamengo”, analisou Mauro.

Rodrigues falou se considera alguém em vantagem para a decisão. “O Flamengo tem um pequeno favoritismo. Diria 55% a 45%. O Palmeiras é um time que tem essa força com o Abel Ferreira, apesar de não ser aquele

futebol

que a gente gosta e espera que o time vá para cima e busque o gol. Mas é um time que dá resultado: foi campeão da Copa do Brasil e da Libertadores”, ressaltou.

Ao comentar sobre o Flamengo, Mauro aposta que o time deve manter suas características ofensivas, ainda mais por possivelmente contar com força máxima para o confronto. “Não acredito que o Renato Gaúcho coloque o Flamengo atuando de uma forma ultra cautelosa como colocou contra o próprio Atlético-MG no jogo no Maracanã, recentemente. Ele deve ter um time mais inteiro. A tendência é contar com mais jogadores. Alguns deles não estarão cem por cento, mas todos em condições de jogar. Se isso de fato acontecer, acho muito difícil para ele mudar o comportamento da equipe e fazer o time atuar de uma forma muito retraída”, frisou.

Já Rodolfo pensa que os dois times não abandonarão seus esquemas utilizados ao longo do ano. “Pelo que os times apresentaram ao longo da temporada, o normal seria o Flamengo tentando atacar, buscar o gol e pressionar a saída do Palmeiras com aquela marcação rápida e curta. O Palmeiras deve jogar atrás, esperando seu momento, com aquela saída rápida de três, quatro toques já sair na cara do gol adversário. É isso o que devemos esperar para esta partida”, disse.

Milly tem esperanças de assistir a uma boa partida, desde que os dois times queiram jogar bola. “Mesmo que a gente veja o Palmeiras tentando jogar bem nos grandes espaços, jogando no contra-ataque e no erro do adversário, e o Flamengo sufocando, talvez a gente tenha um bom jogo aí. A questão é: será que eles farão isso ou vão só tentar evitar que o outro jogue porque é uma final única e o resultado vale mais do que tudo? Se eles entrarem em campo para não jogar, vamos passar de novo por momentos de tédio. Se entrarem para jogar, mesmo que cada um faça o que sabe, espero que tenhamos um jogão para ver”, finalizou.

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