Na vitória do Flamengo por 2 a 1 contra o Audax-RJ, ontem (10), pelo Campeonato Carioca, o técnico Paulo Sousa
escutou as primeiras vaias da torcida rubro-negra
. Um pequeno número de torcedores chegou a chamar o treinador de “burro”.
No
Posse de Bola #201
, o jornalista Mauro Cezar Pereira critica o que chama de “histeria” de alguns torcedores que não entendem o momento de reconstrução do Flamengo.
Para ele, Paulo Sousa deixa claro que trata o Campeonato Estadual como laboratório para o restante da temporada e precisa do respaldo da diretoria rubro-negra nesse início de trabalho
“Ele está começando o time do zero, colocando a casa abaixo para levantar a partir da estrutura. É fase de teste, laboratório, e vai continuar sendo assim, a reconstrução do time vai levar tempo, não tem cabimento essa histeria. O Flamengo tem que ter muita frieza e os dirigentes darem suporte para a comissão técnica”, afirma.
Na opinião de Mauro, após realizar alguns testes nas rodadas iniciais do Carioca, é hora de Paulo Sousa começar a montar uma espinha dorsal da equipe. O que dificulta é a falta de condições físicas de jogadores importantes do elenco.
“Ele deveria definir uma espinha dorsal e trabalhar em cima disso, uma estrutura média, jogadores-chave em cada setor, mas não tem tido alguns jogadores que sentiram o ritmo mais forte de treinamento no início da temporada, como Bruno Henrique, David Luiz e Diego Alves, que só ontem ficou no banco”, opina.
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