Na semana passada o Flamengo anunciou a contratação do volante Gerson. O Coringa retornou ao clube onde foi multicampeão entre 2019 e 2021 após 1 ano e meio vestindo a camisa do Olympique de Marseille, da França. No clube europeu, Gerson teve os melhores números de sua carreira, mas mesmo assim foi alvo de críticas de comentaristas brasileiros após sua volta ao Brasil.

No programa “Posse de Bola”, o jornalista Mauro Cezar Pereira saiu em defesa do jogador Flamengo. Mauro questionou os “colegas” que dizem que Gerson “fracassou” no velho continente, e disse que essas pessoas não acompanham futebol internacional.

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“O Gerson é solução, não é problema. Até por que ele pode jogar em diferentes funções e mostrou isso em sua passagem recente pelo Olympique, quando ele foi muito bem, embora alguns colegas insistam em dizer que ele fracassou, que é uma grande piada. O cara teve números inéditos em sua carreira, atuou em diferentes funções e eu vejo gente que parece que não acompanha futebol internacional dizendo que ele fracassou”

“Jogou em diversas funções com o Sampaoli, antes da chegada do Igor Tudor, que brigou com ele, com o Guendouzi, brigou com o Payet, brigou com o time todo quase. Os jogadores chegaram a ir na diretoria reclamar do técnico. O que não justifica também o Gerson ter forçado a barra para voltar para o Brasil”, afirmou Mauro Cezar.

Gerson se defendeu em coletiva de apresentação

O tema “fracasso na Europa” foi debatido até mesmo na coletiva de apresentação do volante ao Flamengo. Questionado sobre o assunto, Gerson também rebateu as críticas e disse que “os números não mentem”.

“Na verdade falaram em frustração, né? Eu acho que não tive frustração, até porque fizemos grandes coisas lá em Marseille. Em números de gols e participações foi o melhor momento da minha carreira, onde eu tive oportunidade de fazer 13 gols e dar 10 assistências. Acabando a temporada, classificamos o time pra Champions League, podendo contribuir bastante e acabando a temporada como um dos principais jogadores do elenco”.

“Então não vejo frustração nenhuma, eu vejo que eu fui bem, mas infelizmente acabou por não ter um bom convívio com o treinador que chegou e eu optei por seguir minha vida de uma outra forma. Então quando fala de frustração é até uma coisa que eu acho que as pessoas que estão falando isso não acompanharam direito. Mas até entendo, porque o campeonato francês começou a passar aqui agora né, então de repente não viram direito. Mas não fico chateado não, porque sei o que eu fiz lá e os números estão aí, os números não mentem”

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